Um detalhe que o editorial desse domingo (28) acabou deixando de informar: um detalhe revelador. A secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, tem feito, sim, uma peregrinação pelas secretarias em busca de políticas de apoio às ações de combate ao ciclo de violência. “O problema é a indiferença dos colegas”, diz uma fonte ligada ao Judiciário.
Então, a correção justa deve repor o fato de que a pasta está tentando fazer a tal da “política transversal”. O que falta é a percepção do resto da equipe. “Eles [secretários], simplesmente, não se importam”.
Doutor em economia, Carlos Franco lembrou do estudo que fez sobre os Núcleos de Apoio Rural Integrado, do governo do Barão Mesquita. A referência se relaciona a um texto produzido no ac24agro sobre ausência de política agrícola.
Falar em Nari é, automaticamente, falar em Barão Geraldo Mesquita e Professor Rêgo.
Algumas referências positivas precisam ser feitas à qualidade da oferta de dados por algumas instituições. A primeira é o Fórum Empresarial de Desenvolvimento e Inovação, ligado à Fieac, e a outra é o Núcleo de Apoio Técnico, do MP.
Não se enganem. Poderemos ver Mailza e Bocalom mais na frente juntos. Em anos anteriores, ninguém imaginava que Gladson apoiaria Bocalom após o prefeito tecer uma série de ataques ao governador. Ainda tem muita água para escorrer. E daqui para as convenções partidárias pode acontecer tudo, inclusive nada.
Na inauguração do novo prédio/Sede do Imac, em Rio Branco, uma cena chamou a atenção de parte da equipe de governo. Uma mulher branca, de cabelos escuros que estava grudada ao lado do chefe. Como se fosse uma primeira-dama da secretaria. Coisa antiga!
O Acre figura entre os três primeiros estados do país a concluir 100% da meta inicial do programa CEP para Todos, garantindo código de endereçamento a todas as favelas e comunidades urbanas. A conquista simboliza avanço na inclusão social, mas expõe também os desafios do estado em assegurar infraestrutura e serviços básicos nesses territórios. Os dados são do Ministério das Cidades.
O retorno potencial mostra que investimentos em saneamento em Rio Branco trariam benefícios econômicos e sociais significativos, refletindo em saúde, produtividade e turismo. O desafio é acelerar obras e recursos, garantindo que a cidade aproveite plenamente esses ganhos.
Novos números do extrativismo no Acre mostram que a castanha somou 9.945 toneladas em 2024, avaliadas em R$ 58,6 milhões, queda de 11% no valor referente a 2023. Xapuri liderou com 2.085 t (R$ 12,1 mi), seguido de Brasiléia (1.709 t; R$ 10,2 mi) e Rio Branco (1.680 t; R$ 10,1 mi).
Os dados do IBGE mostram que foram extraídos 219.160 m³ em 2024, alta de 27,1% sobre 2023, totalizando R$ 26 milhões (crescimento de 35,2%). Feijó respondeu por 110.412 m³ (R$ 13,2 mi), seguido de Bujari (21.200 m³; R$ 2,5 mi) e Rio Branco (19.200 m³; R$ 2,3 mi).
O látex coagulado gerou R$ 14,9 milhões em 2024, com 769 toneladas e preço médio de R$ 19,8/kg. Xapuri liderou com 265 t (R$ 4,9 mi), à frente de Senador Guiomard (149 t; R$ 2,9 mi), Brasiléia (126 t; R$ 2,3 mi) e Sena Madureira (76 t; R$ 1,5 mi).
O eixo segurança pública do Ranking de Competitividade dos Estados tem desmentido muito político Brasil afora. Estados que se jactam de uma derrocada na criminalidade, na verdade, vivem uma situação meia-boca. Goiás, por exemplo, é o 11º no ranking, seguido por Acre. Ambos propagandeiam que caiu tal indicador, diminuiu isso e aquilo, mas no frigir dos ovos o buraco é mais embaixo. Não é mesmo, Gaia?
Desde 2017, o projeto Amazônia Protege já moveu mais de 3,7 mil ações na Justiça, incluindo processos no Acre, cobrando a recuperação de 700 mil hectares e indenizações de R$ 10 bilhões. Até agora, 732 pessoas e empresas foram condenadas em primeira instância.
Na etapa 2020-2022, o MPF ajuizou 193 ações contra 647 réus, incluindo áreas desmatadas no Acre, cobrando reparação de 147 mil hectares e R$ 1,3 bilhão em indenizações. Desde 2017, quatro fases já foram concluídas com base em imagens de satélite.
Com 69,1% de aprovação ao governo de Gladson Cameli, seus adversários parecem esmorecer: É a velha história de quem lidera confortável: sobra pouco espaço para oposição que ainda respira.