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Gladson nega que dará ultimato a Bittar sobre apoio a Mailza e fala em “conquistar”

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Em meio a especulações sobre alianças políticas para as eleições de 2026, o governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), negou nesta terça-feira (23) qualquer tipo de ultimato ou prazo rígido ao senador Márcio Bittar (União Brasil) e seu grupo. Durante um evento em Senador Guiomard, Cameli enfatizou o diálogo e a unidade como chaves para fortalecer o bloco governista, suavizando o tom de declaração anterior que havia gerado repercussão nas redes sociais.


A atualização veio em resposta a uma pergunta do ac24horas, que questionou se o “ultimato” mencionado por Cameli em um vídeo recente – sobre unificar agendas e excluir quem estivesse “em cima do muro” – se aplicaria a Bittar e seus apoiadores. “Qual seria esse prazo? Não, não tem prazo, não tem ultimato, só tem o seguinte: nós estamos de portas abertas, estamos conversando com todo mundo, nós estamos na conversa, é num diálogo que a gente vai reforçar o nosso grupo”, respondeu o governador, em tom conciliador.


Cameli reforçou a ideia de coesão no grupo que elegeu o atual governo em 2022 e que, segundo ele, se repetirá nas urnas de 2026. “Nós somos um grupo, um grupo que participou em 2024 que vai se repetir em 2026, e é momento agora de a gente realmente unir nossas forças. Ninguém tem eleição só, não existe a palavra intimar, o que existe? Conquista, conversar, dialogar, debater, para que todos nós possamos sair unidos nas eleições de 2026”, completou.

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Essa declaração representa uma evolução em relação ao vídeo que viralizou em 13 de setembro, gravado durante o Festival do Côco em Mâncio Lima. Na ocasião, ao lado da vice-governadora Mailza Assis (Progressistas), Cameli anunciou a intenção de intensificar a agenda conjunta a partir de novembro, percorrendo o estado de ponta a ponta. “Eu, a partir do mês de novembro, vou casar minha agenda com a Mailza. Nós vamos começar a andar de Assis Brasil a Marechal Thaumaturgo. Do foz do Breu, aonde tiver que andar, para que não deixem dúvidas daquilo que eu já tenho reafirmado e dito aonde eu tenho passado”, disse ele no discurso.


No mesmo vídeo, o governador reafirmou sua disposição de renunciar ao cargo em 4 de abril de 2026 para disputar uma vaga no Senado Federal, caso as condições políticas permaneçam favoráveis. “Eu renuncio o mandato de governador, se tudo permanecer do jeito que está. No dia 4 de abril. Não vai ter mais essa conversa de ninguém ficar em cima de muro. Quem quer, quer. Quem não quer, tchau”, declarou na época, o que foi interpretado por analistas como um recado a possíveis dissidentes, incluindo figuras como Bittar, cujo grupo tem evitado antecipar a decisão sobre apoio à Mailza, enquanto crescem rumores de que o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, teria a pretensão de ser candidato ao governo com o apoio de Márcio Bittar.


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