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Revisão do Plano Diretor que prevê prédios de 40 andares é entregue à Câmara de Rio Branco

Foto: Jardy Lopes
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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), entregou na manhã desta terça-feira (24), na Câmara Municipal, o projeto de lei complementar que dispõe sobre a revisão do Plano Diretor da capital.


Durante discurso, o gestor ressaltou que a atualização da legislação busca modernizar a cidade e criar um ambiente mais atrativo para empreendedores. Segundo ele, o plano anterior estava defasado e impunha restrições que dificultavam igrejas, comerciantes e investidores.


Foto: Jardy Lopes

“Nosso plano diretor dizia que havia mais de mil igrejas irregulares. Comerciantes não conseguiam alvará porque não havia previsão de estacionamento. Também limitava prédios a 17 andares. Agora estamos propondo mudanças que melhorem o ambiente de negócios, porque só assim vamos atrair investidores”, afirmou.

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Bocalom citou exemplos de Balneário Camboriú (SC), onde está em construção um dos maiores edifícios residenciais do mundo, e defendeu que Rio Branco esteja aberta a empreendimentos ousados.


“Se possível, que os vereadores façam emenda para liberar a altura dos prédios. Que o céu seja o limite. A engenharia existe para encontrar soluções, não podemos travar o desenvolvimento”, disse.


Foto: Jardy Lopes

O prefeito explicou que a proposta também soluciona gargalos históricos, como a regularização de igrejas e a emissão de alvarás para estabelecimentos do centro da cidade.


Ele destacou que a iniciativa busca destravar investimentos e tornar Rio Branco mais competitiva. “Hoje, só se podia construir prédios de até 17 andares. No projeto, já propusemos 40, mas eu defendo que não haja limite. Se em Camboriú estão construindo o maior prédio do mundo, por que Rio Branco não pode atrair investidores interessados em fazer grandes obras aqui? Não é o solo que limita. Se fosse assim, no Japão, onde há terremotos diários, não existiriam arranha-céus”, afirmou.


Foto: Jardy Lopes

Bocalom enfatizou ainda que a Prefeitura tem dividido responsabilidades com o setor privado em áreas como o transporte coletivo, garantindo que a cidade ofereça condições reais de negócios. “Nossa cidade só vai atrair investidores quando o ambiente for propício para gerar lucro. A iniciativa privada não pode ser tratada como filantropia”, completou.


O deputado federal Zé Adriano (PP), que acompanhou a entrega, reforçou a importância da revisão do Plano Diretor como instrumento para estimular o desenvolvimento urbano e destravar novos investimentos na capital acreana.


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