A ex-deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) participou neste sábado (20) de um evento do partido na Fecomercio, em Rio Branco, e comentou sobre a satisfação com a eleição do PCdoB e os planos da sigla para 2026.
“Estamos em um evento que representa as delegações de todos os municípios do Acre. Até chegar a esta conferência estadual, mobilizamos mais de 2 mil militantes. É um momento muito importante, com a presença de partidos democráticos como MDB, PSB, PSD, PT, PV e Rede, todos prestigiando o PCdoB”, destacou Perpétua.
A ex-deputada reforçou o papel de Lula no cenário nacional e as iniciativas no Acre. “Falamos muito do presidente Lula, porque realizamos esta conferência em um momento em que o Brasil precisa se defender e reafirmar sua liderança e soberania. Tenho a honra de representá-lo no trabalho que estamos desenvolvendo na ABDI. O presidente Lula anunciou no Acre quatro indústrias, incluindo vias cooperativas, três indústrias de café e uma indústria de açaí. Como ele mesmo diz, estamos chegando no Brasil profundo e colocando os pobres no orçamento”.
Perpétua Almeida também destacou a estratégia do partido para as eleições do próximo ano. “Nossa grande tarefa é garantir que o Acre contribua para a reeleição do presidente Lula. O PCdoB fará todo o esforço para ter um palanque para Lula no estado. Teremos candidatos ao governo, ao Senado, uma chapa importante para disputar uma ou duas vagas na Câmara Federal e reforçar nossa bancada na Assembleia Legislativa, que atualmente conta apenas com o deputado Edvaldo Magalhães. Precisamos também apoiar outros partidos na eleição de representantes”.
A ex-deputada criticou a votação da PEC da impunidade, conhecida como PEC da bandidagem, aprovada com apoio da maior parte da bancada do Acre. “É vergonhoso que, numa época como essa, uma medida que impede qualquer investigação contra parlamentares tenha sido aprovada. O povo brasileiro precisa se mobilizar e cobrar os deputados que votaram a favor dessa medida”.
Por fim, Perpétua afirmou sua disposição para atuar na mobilização política. “Só há um jeito de mudar essa situação: mudando a bancada do Acre e o Congresso Nacional. Estou à disposição do povo para isso, com certeza”.