A maioria dos políticos do Acre têm a visão equivocada de que uma campanha eleitoral é um campo de batalha. Entendem que os adversários são, na verdade, “inimigos”. Assim, ao invés de debaterem alternativas e projetos para beneficiarem a população, usam aquela máxima do futebol de que “do umbigo pra baixo tudo é canela”. A pancadaria visando as eleições de 2026 já começou na Terra de Galvez. Como dizia Jesus Cristo, “quem não tiver espada venda a sua capa e compre uma”.
Essas trocas de acusações entre o presidente da Apex, Jorge Viana, do PT, e o governador Gladson Cameli, do PP, é uma prévia do que virá pela frente. Se preparem porque têm ainda muitos personagens “beligerantes” para entrarem no campo de batalha eleitoral de 2026.
Luiz [Calixto] não respeita nem Januário quanto mais o JV, que apesar de estar mal eleitoralmente, traz no currículo o legado de uma era de evolução no Acre – não há como negar. Ele contribuiu para melhorar o Estado, mas atualmente é vidraça que se estilhaça com qualquer pedrinha. É verdade.
No entanto, o pisoteio de Luiz na cova do JV tem de ser visto como atitude de um arrogante que também virou estilhaço eleitoral e já admitiu que não tem voto nem para presidente de bairro. Assim, que ambos partam rumo às urnas e deixem que o povo decida pela ressurreição eleitoral ou pela cruz do adeus político!
E o “Jorginho Paz e Amor” no Bar do Vaz?! A estratégia de se mostrar um pacifista em meio aos armamentos de guerra ficou evidente. Mas a conversa foi muito boa. Até leve, diante de um cenário com tanta notícia indigna da classe política.
Por falar em Jorge… ele que se cuide. Haverá reação à troca de farpas que houve com o governador Gladson. Os secretários foram orientados a enviar à Secom um texto com 10 linhas explicando as três principais ações de cada pasta nos últimos quatro anos. O conjunto das obras fará parte de um relatório que será enviado ao governador e à vice. Agora, vai!
O governo do Acre vai gastar R$ 8,1 milhões na construção daquele que se pretende ser o “maior” estande de tiro indoor da região Norte, voltado ao treinamento das forças de segurança. A obra levanta questionamentos sobre prioridades diante das carências em saúde, educação e infraestrutura no estado.
Enquanto anuncia o novo centro de instruções em Rio Branco, com tecnologia de ponta e simulações avançadas, a gestão Gladson Cameli deveria ser cobrada sobre a real necessidade do investimento. Há quem pergunte se os recursos não deveriam atender demandas mais imediatas da população acreana.
A proposta de atualização do Simples Nacional prevê correção de 83,03% nos limites de faturamento, elevando o teto do MEI para R$ 144,9 mil, o das microempresas para R$ 869,4 mil e o das pequenas para R$ 8,69 milhões.
Segundo o setor produtivo, a medida pode gerar 869 mil empregos e movimentar R$ 81,2 bilhões, beneficiando 24 milhões de negócios que representam 97% das empresas ativas no país. Aguardar para ver os impactos no Acre, caso avance.
O Rueda do Acre vai precisar de muita lábia para avançar nos projetos de interesse do Estado nos gabinetes de Brasília. Esse é o respingo do ultimato do União Brasil após a operação da PF contra o Rueda do Rio de Janeiro. O Rueda acreano esqueceu que sua secretaria é basicamente lobby nos Ministérios…
Um abaixo-assinado contra a PEC 3/21, conhecida como PEC da Blindagem, já soma quase 600 mil assinaturas. A proposta, aprovada na Câmara, transfere ao Congresso a decisão sobre prisões e processos de parlamentares, reduzindo a transparência judicial.
Alguns parlamentares do Acre podem usufruir da PEC da Blindagem logo de cara. São aqueles que respondem algum processo na Justiça.
Sinal amarelo. Empresários do setor industrial começaram a tratar da insustentabilidade da cadeia da carne com o atual cenário de saída de bois vivos do Acre, reanimando um fantasma: desemprego. Não ameaçaram. Ainda. Sinal está amarelo: quase 250 mil cabeças em 8 meses saídas do Acre é de lascar!
Os empresários apenas lembraram que são 3 mil empregos gerados diretamente nos 25 frigoríficos operando no estado atualmente.
Afirmação do economista Rubicleis Gomes da Silva no programa agro24cast de que os governos da Frente Popular não foram tão eficazes na política agrícola quanto o governo de Romildo Magalhães rendeu polêmica.
O artigo do professor Orlando Sabino, com elegância peculiar, rebateu a afirmação na coluna semanal que mantém no site ac24horas. É muito bom quando a polêmica é vivida e alimentada dentro da civilidade e, além disso, com propósitos humanos.
São tantos os concorrentes ao Senado que os partidos estão desesperados atrás de nomes fortes para comporem suas chapas de deputado federal. Qualquer um que tem meia dúzia de votos está sendo tratado como liderança. Só pra refrescar a memória, o que determina o valor do Fundo Partidário é o número de deputados federais e não de senadores.
A equipe de apoio da Mesa Diretora da Aleac deu uma demonstração de desafino. Na sessão solene proposta pelo 1º Secretário da Casa, deputado Luiz Gonzaga, a coisa desandou. Logo com homenageados tão especiais, os auditores fiscais. Além do atraso, nem os músicos que normalmente executam os hinos e nem mesmo o quórum mínimo de deputados para prestigiar o evento. O deputado apontado para conduzir os trabalhos, Eduardo Ribeiro, começou às 10h a solenidade marcada para 9 horas… a coisa toda ficou feia. Os auditores não merecem.
A Assessoria técnica da Defensoria Pública do Estado (DPE) fez contato com a coluna para se precaver de desinformação. Uma caminhonete do órgão foi fotografada com uma equipe da DPE retirando pedras de um condomínio particular. Ocorre que o material foi doado à Defensoria, que usará em uma das unidades. Os servidores foram fazer a retirada. Simples. A assessoria pontuou ainda que nenhuma irregularidade foi cometida. E ainda mais com aquela caminhonete especificamente, que possui um instrumento de monitoramento. Tudo é rastreado.