Os bolsonaristas estão pretendendo que nosso STF seja colocado no banco dos réus.
Não apenas o ministro Alexandre de Moraes, sim e também, o nosso próprio STF-Supremo Tribunal Federal, precisam se sentar no banco dos réus, segundo os bolsonaristas.
Por que não apenas o ministro Alexandre de Moraes, se suas decisões são sempre acompanhadas pela maioria dos ministros que integram a sua 1ª Turma ou quando as mesmas são submetidas a todo o seu colegiado, no caso, aos seus 11 ministros.
Monocraticamente, as decisões de nenhum dos ministros do nosso STF prosperariam caso não vier contar com a maioria dos seus integrantes. Em relação às decisões do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito da 1ª turma, as suas decisões têm obtido o folgado placar de 5×0 e na pior das hipóteses, 4×1, e quando as mesmas são levadas a apreciação de todo o colegiado, contam com o placar favorável e 9×2 e na pior das hipóteses, de 8×3.
Que o ministro Alexandre e Moraes vem e continuará sendo o saco de pancadas dos bolsonaristas, isto se deve a sua ativa participação nos processos que já incriminaram o ex-presidente Jair Bolsonaro, e em especial, no processo, ainda em curso, e que poderá levá-lo a prisão.
Como as pessoas vêm e vão, pois em vão ninguém vem, o que restará ao STF, quando o ministro Alexandre de Moraes se for, seja por morte natural, já que ele não é imortal, seja quando completar seus 75 anos de idade ou por vontade pessoal?
Do Xandão, como assim o Ministro Alexandre vem sendo apelidado, diga-se de passagem, nunca nenhum outro ministro do nosso STF foi tão agredido, seja juridicamente, politicamente e pessoalmente, quanto ele.
Fazendo-lhes justiça, ela nunca se vergou as recorrentes ameaças que vem sofrendo, inclusive a mais grave de todas, àquela prevista na operação “Punhal Verde Amarela, em que sua própria vida esteve em risco. De atrevido e corajoso ele poderá até ser acusado, mas de covarde, omisso e medroso jamais.
Acontece que em toda a nossa história, pela primeira vez, a despeito dos nossos vários golpes de Estado, nem os exitosos e nem os frustrados foram devidamente julgados.
Golpe de Estado, num regime democrático vem ser o mais grave entre todos os crimes, daí a importância do julgamento, ora em curso, da mais recente trama golpista.
Quanto ao voto do ministro Luiz Fux, por certo, o tempo dirá se ele acertou em inocentar o ex-presidente air Bolsonaro e demais acusados da mais recente trama golpista ou se cometeu o seu mais errático voto.