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Aviões atribuídos ao irmão de Fábio Rueda valem R$ 60 milhões e têm “dono” contador

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O presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, irmão de Fábio Rueda, atual secretário de Relações Federativas do Acre, aparece no foco de investigações da Polícia Federal ligadas à Operação Carbono Oculto, que apura a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores de combustíveis e financeiro.


Documentos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indicam que quatro aeronaves atribuídas a Rueda somam pelo menos R$ 60,4 milhões em valor de mercado. Apesar das suspeitas, os registros apontam que as transações foram formalizadas em nome do contador Bruno Ferreira Vicente de Queiroz, que figura como representante de diversas empresas envolvidas nas negociações.


Entre os aviões citados estão um Cessna 560 XL, avaliado em R$ 12,5 milhões, e um Gulfstream PS-MRL, vendido por US$ 4 milhões (cerca de R$ 21,2 milhões). Ambos estão ligados a empresas controladas por Queiroz, que também aparece como dirigente de companhias com capital social milionário e sócios já investigados em outras operações da PF.

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A investigação ocorre no âmbito da Operação Tank, deflagrada em Brasília e conduzida em conjunto com a Carbono Oculto. Em depoimento à PF, o piloto Mauro Caputti Mattosinho relatou que o nome de Rueda era mencionado nos bastidores como chefe de um grupo que “tinha muito dinheiro e precisava gastar” com aeronaves.


Rueda, no entanto, nega categoricamente ser dono das aeronaves ou ter relação com os fatos apurados. Ele classificou a citação ao seu nome como “absolutamente infundada” e afirmou que tomará medidas legais para resguardar sua reputação.


Com informações do Metrópoles


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