A primeira tentativa de vender a Peixes da Amazônia S/A flopou, mas ainda restam duas outras. Lembrando que empreendimentos grandes no Acre já foram entregues por valores simbólicos, como a velha Eletroacre, que custou apenas R$50,00 aos compradores.
Vergonha, vergonha!
Até agora nenhum deputado ou deputada do Acre veio a público explicar o esdrúxulo voto na PEC da Impunidade. Fora Socorro Neri, os deputados do Acre mostram que não podem ver uma vergonha que querem passar. Renovação da bancada, já!
Triste fim
Essa situação dos provisórios do Iapen é de cortar o coração… mas, convenhamos, todos eles sabiam que estabilidade não fazia parte do pacote. É duro vê-los sendo jogados na rua sem direitos, mas a realidade é que nunca foram servidores públicos efetivos. E, surpresa: não há remédio jurídico que mude isso.
Facilmente
Quem raciocina politicamente nos governos, geralmente, é o Gabinete Civil. Passam o dia todo fazendo conta e acomodando siglas. Pois bem: o Gabinete Civil do Governo do Acre precisa cuidar de um problema que pode perfeitamente ser resolvido: a saída de boi do Acre para outros estados.
Questão de tempo
A equipe da Sefaz realiza contas e analisa tabelas. E o tal do “mercado” fica ali no canto esperando ser usado como retórica. Do jeito que a sangria está, é questão de tempo a bomba estourar: 250 mil bovinos saídos do Acre nos 8 primeiros meses do ano… é de lascar!
Impaciência
Percebe-se certa impaciência dos representantes do segmento frigorífico para voltar a debater com o Estado. Consideram que há conivência, morosidade e omissão. Os abates crescerão? Sim. Mas a questão é a sustentabilidade da cadeia: com saída de 250 mil em 8 meses… nesse ritmo, vai faltar boi para abate aqui em, no máximo, dois… três anos… se tanto!
Atenção
A coluna chama a atenção do Gabinete Civil porque essa “impaciência” pode refletir em muitos aspectos, inclusive políticos.
“É o Acre, porra!”
O jornalista Zé Leite que cunhou a expressão. Impossível não lembrar dela ao saber que um assessor de um deputado estadual, empolgado, tomando “limonadas” em bar da moda, achou de falar alto. “Todo dia primeiro vou ao banco, com o cheque, e pego lá o valor da verba indenizatória!”. Mal sabia ele que, na mesa ao lado, havia um promotor que a tudo observava… e anotava.
Climão
A coisa ficou tão séria que, até mesmo na sessão solene na Aleac em que o MP foi homenageado esta semana, pintou um climão. Cheque? Que verba indenizatória é essa? Que danação inovadora é essa? Alguém vai ter que se explicar.
Aneel II
A decisão barra a tentativa da concessionária de transferir o custo tributário aos consumidores. É um ganho, mas essa concessionária ainda tem de ser melhor questionada em seus atos, como o tal programa de prevenção à inadimplência. Cadê o MP?
Mizura
O TCE do Acre é igual visagem: aparece em tudo quanto é canto, faz mexer uma coisa daqui e dali, assusta uns e some. Com isso, entre sonhos e devaneios, continua sendo assunto popular.
10% popular
Falando em popular, já estão sugerindo ao senador Petecão mudar o percentual que o fez famoso no transporte de eleitores: os velhos ônibus levavam a marca “100% popular”, mas as pesquisas atuais removeram um zero do slogan.
Justificando
O secretário Emilson Brasil, de Feijó, pediu correção de nota publicada nesta coluna. “Fui em Rio Branco à serviço, despachar com o secretário Ney Amorim e como o Zico estava na cidade, decidi ir à palestra. Quem não iria?”, disse ele. Em tempo; a diária recebida por Emilson foi só de R$ 200,00.
Aneel
A Energisa parece sofrer de alguma fobia contra usuários, mas encontrou quem a barre, já que o Procon do Acre é inerte em relação a ela. A Aneel negou na terça-feira (16) um pedido da Energisa Acre para reembolso de créditos de ICMS não compensados, segundo informa a imprensa nacional.
Birra infantil
O ex-senador Jorge Viana do PT parece que não aprende. No momento que o governador Gladson Cameli, do PP, estabelece uma política de parcerias positivas com o governo Lula, o JV “chuta o balde”. Ele aparenta não querer paz política no Acre, ao contrário do que apregoa. Isso parece coisa de menino ciumento que perdeu a bola pro coleguinha.
A vingança é um prato que serve frio
Gladson Cameli já havia dado entrevista para a imprensa e rebatido as críticas do Jorge Viana. Quando chegou a sua hora de falar no evento com o ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, convidou o presidente Lula pra participar da inauguração da Ponte da Sibéria, em Xapuri. Obra que o PT queria, mas não conseguiu fazer.
Liderança fantasma
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL, não mora mais no Brasil desde fevereiro. Ainda assim foi aclamado líder da minoria na Câmara dos Deputados. Uma manobra para que ele não perca o seu mandato. E um atestado de que um parlamentar federal não precisa aparecer ao trabalho para receber seu salário.
Perspectiva de poder
Nos bastidores do poder está acontecendo uma disputa silenciosa para decidir quem será o candidato a vice da Mailza Assis, do PP, na sua chapa que vai disputar o governo. Dois nomes estão em avaliação, nesse momento: o da ex-deputada federal Jéssica Sales, do MDB e o do presidente da Assembleia Legislativa, Nicolau Júnior, do PP.
Perdas e danos
Uma fonte confiável do MDB garante que se ela não for vice da Mailza, será candidata ao Senado. Pior seria para os governistas se fosse vice do Alan Rick, do UB. O fato é que a decisão do seu partido é que a Jéssica será candidata majoritária.
Juntos e misturados
Mais uma das inúmeras pesquisas divulgadas recentemente mostram várias candidaturas ao Senado emboladas em segundo lugar. Marcio Bittar do PL, Jorge Viana do PT, Jéssica Sales do MDB e Mara Rocha do Novo, estão juntos e misturados na pista. Gladson Cameli do PP, segundo essa pesquisa, está na dianteira descolado dos demais. Pero ainda “es temprano para la fiesta”. Muita água ainda vai passar pelas dos rios do Acre.
Famílias à espera
Uma moradora do bairro Taquari pede ajuda para reconstruir sua casa, destruída por um temporal. Sem condições financeiras, ela recorre à solidariedade da população e disponibilizou o Pix Valcicléia da Silva – (68) 99983-8246 para doações.
Cadê as casas?
Enquanto isso, as 1.001 casas do programa “Dignidade” prometidas pela gestão municipal para serem entregues em 2024 ainda não têm data definida. Até agora, muita divulgação e pouca ação. A conta pode chegar nas urnas, prefeito Bocalom.
De novo?
O vereador Joabe Lira (UB), presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, segue demonstrando fidelidade ao prefeito Tião Bocalom. Mais uma vez, ele rejeitou um pedido de fiscalização junto à RBTrans sobre a empresa Ricco. É a segunda ocasião em que Lira vota alinhado à prefeitura e contra a proposta de maior transparência no transporte público — movimento que, para muitos, soa como voto contra o interesse da população.