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Patriotismo e patriotadas

Por
Narciso Mendes

Não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. E sim, o que tu podes fazer pela tua pátria.


A expressão acima, de autoria do ex-presidente dos EUA, John Kenedy, embora assassinado no curso do seu próprio mandato, mas pelo seu significado conseguiu fazer e continua sendo lembrado como um dos grandes estadistas que o mundo conheceu e assim o consagrou.


Lamentavelmente gente como ele, e em especial, àqueles que detiveram poderes, mundo afora e no nosso próprio país, o que mais lhes tem interessado é o quanto a sua pátria poderia fazer em favor de si e dos seus apaniguados.


Quando um povo perde o sentimento patriótico e o dinheiro e outros favores compram opiniões, ideologias, e corrompe os bons costumes que as democracias vêm sendo ameaçadas. Quando o estadista Winston Churchill chegou a dizer que a democracia era o pior dos regimes, a exceção de todos os demais, ele estava prevendo que o poderia cair nas mãos de Donald Trump, de um Vladimir Putin e de um Netanyahu.


Ao assim se expressar e tendo sido um dos maiores estadistas de todos os tempos e em todo o mundo, ao dizer que a democracia era o pior dos regimes políticos, exceto os demais, o seu real e verdadeiro objetivo foi chamar a atenção no sentido de melhorá-lo e fortalecê-lo, já que nenhum outro regime seria capaz de substituí-lo.


Presentemente e para tristeza de quem é verdadeiramente patriota, as patriotadas têm surgidas em todos os cantos e recantos do mundo. A ver, o que em nome do seu inaceitável patriotismo, ou mais precisamente, das suas patriotadas, o que o atual presidente dos EUA, Donald Trump, o ditador da Rússia, Vladimir Putin e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu vem fazendo.


Nos EUA, só e somente uma coisa vem interessando ao presidente Donald Trump: fazer da sua América grande novamente. Esta pretensão reflete inequívocas realidades, já que a sua América vem se apequenando, e outra, que a mesma jamais se tornará grande novamente isolando-a, particularmente, dos seus tradicionais aliados.


Pior ainda: enquanto símbolo e escola da menos imperfeita democracia do mundo, posto que, a democracia completamente perfeita ainda não foi alcançada, dificilmente o presidente Donald Trump jamais conseguirá fazer da sua América grande novamente contrariando os mais elementares princípios do próprio regime democrático.


Por trás das suas pretensões, o que o presidente Donald Trump vem assistindo é o crescimento da China, não em razão do seu regime comunista, e sim, pelo capitalismo que passou a adotar, desta feita, contrariando os mais elementares princípios do regime comunista.


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Narciso Mendes