Integrantes da oposição estudam tornar Eduardo Bolsonaro (PL) líder da minoria na Câmara dos Deputados para tentar salvar o mandato dele.
Atualmente o posto é ocupado pela deputada Carol de Toni (PL), aliada de primeira ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Eduardo ocupou o cargo em 2023, no início do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A manobra, estudada pelo PL, considera a flexibilização da contagem de faltas para líderes partidários que estiverem em “missão autorizada”. Os aliados do deputado não esclareceram como conseguiriam oficializar a ida de Eduardo Bolsonaro aos Estados Unidos como uma “missão autorizada” pela Mesa Diretora da Câmara.
Nos EUA desde fevereiro, Eduardo Bolsonaro corre o risco de perder o mandato por ausências.
A penalidade, prevista na Constituição, ocorre quando um parlamentar deixar de comparecer, sem justificativa, a 1/3 das sessões ordinárias de cada sessão legislativa.
No entendimento de aliados, a nomeação para a liderança não dependeria de aval do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos).
Eduardo Bolsonaro chegou a formalizar um pedido de autorização para exercer o mandato remotamente. O documento, no entanto, segue sem resposta de Hugo.