O detento Ardisson de Lima Leão foi condenado nesta segunda-feira (15) a 30 anos e 7 meses de prisão pelo assassinato de Rai Charles Lima de Souza, ocorrido em 15 de janeiro de 2024, em Rio Branco. O julgamento foi realizado na 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital.
Durante a sessão, Ardisson confessou ser o autor do crime, alegando ter agido em legítima defesa. A vítima foi morta a golpes de faca dentro de uma residência localizada na Rua Corinthians, no bairro Defesa Civil.
Segundo a reportagem da TV 5, o promotor de Justiça Ildon Maximiniano pediu a condenação do réu, sustentando que o crime foi motivado por desavenças internas de facção criminosa. Segundo ele, Ardisson teria assassinado a vítima após receber uma reclamação de um chefe da facção.
O representante do Ministério Público acrescentou ainda que o réu contou com ajuda de terceiros, incluindo o pai, para a prática do homicídio. Ao final da sessão, prevaleceu a tese do Ministério Público, e o júri decidiu pela condenação.