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Candidatura confirmada

Com o apoio da direção nacional do MDB e do partido ao nível regional, a candidatura ao Senado da médica Jéssica Sales (MDB), foto, se sedimentou e agora é para valer. “Sou candidatíssima e estou motivada”, disse Jéssica ontem ao BLOG, e que se sente ainda a cada pesquisa, pontuando bem em todas elas, mais firme para disputar uma das duas vagas para o Senado.


Jéssica tem sua base eleitoral na região do Vale do Juruá, por onde foi deputada federal e perdeu a última eleição para prefeita de Cruzeiro do Sul por 200 votos, mesmo enfrentando uma das campanhas mais milionárias já vista no município. Com seis candidatos a senador declarados, Jéssica entra na disputa com chance.


Os dirigentes do MDB argumentam que como viria com uma votação expressiva do Juruá, bastaria fazer uma campanha ostensiva em Rio Branco e municípios do Alto Acre, para se tornar uma candidata competitiva. A decisão da Jéssica ser candidata a senadora está tomada, a palavra fica com o eleitor.


DONO DA BOLA


A fala do governador Gladson Cameli no “Festival do Coco”, em Mâncio Lima, de que ele escolherá o vice da chapa da vice-governadora Mailza Assis, por ser o “governador”, inviabilizou conversas futuras com partidos fora do eixo do poder, como o MDB, por parte da Mailza. Gladson agiu como o dono da bola, que só libera a pelota se ele escalar o time.


MÃOS ATADAS


O Gladson Cameli deixou a Mailza de mãos atadas, sem ter o direito de escolher quem quer como vice da sua chapa para o governo. O que é um absurdo. A transformou numa espécie de Rainha da Inglaterra. É só uma opinião, mas ambos, que são aliados políticos, comam o angu de caroço.


ESPANADA NO BOCA


Ainda sobre o discurso do governador Gladson, ele deixou claro que vai colocar a candidatura da Mailza debaixo do braço e percorrerem juntos o estado a partir de novembro. E quem não gostar do mote que pule fora. Foi por tabela, uma espanada na esperança do Velho Boca de ser o candidato a governador do grupo palaciano. Se quiser disputar o governo é confiando no seu taco.


NINGUÉM VAI


MDB e PSD, por exemplo, não vão apoiar a candidatura de Mailza Assis ao governo pelos olhos verdes que ela não tem. Querem se ver na foto da chapa majoritária ou num outro espaço. Na política, não tem almoço grátis. Indicar o vice, depois do que disse o governador Gladson, esqueçam, que vão ficar segurando o pincel sem escada. Foi um chega para lá, na formação de alianças.


PARADA INDIGESTA


A máquina do governo, azeitada numa eleição, é um instrumento poderoso de atrair adesões políticas e conseguir votos. Mas, se o senador Alan Rick (UB) conseguir colocar a médica Jéssica Sales (MDB) de vice na chapa (Ela quer disputar o Senado), vão ter dificuldade para lhe derrotar. Ele tem um nicho forte em Rio Branco e ela na região do Juruá. Os números mostram.


CRÍTICAS QUE OUÇO


Ouço muitas críticas de dirigentes de partidos que estão fora do ciclo do poder, como PSD e MDB; de que o senador Alan Rick (UB) precisa voltar ao planeta terra, porque segundo as fontes, se comporta como se já fosse governador, sem passar pelas urnas.


PAGANDO PARA VER


Formar uma chapa para deputado federal com nove nomes mequetrefes, qualquer dirigente partidário monta. Quero ver o presidente do PODEMOS, Ney Amorim, formar uma chapa forte e que sirva de escada para somar 50 mil votos e lhe eleger.


ÚNICA PRONTA


A única chapa pronta para a Câmara Federal até o momento, é a da Federação formada pelo PP e União Brasil. Não conheço uma chapa dos demais partidos que esteja avançada na sua formação. A mais avançada é a do PSDB, com apenas três nomes.


MOSTROU FORÇA


O presidente da Federação formada pelo Solidariedade-PRD, deputado Afonso Fernandes, mostrou força política ao reunir em Rio Branco 120 lideranças dos municípios que serão candidatos a deputado estadual. Apenas dois municípios não se fizeram representados no encontro realizado no sábado, no Hotel Nobile.


PRIORIDADE É O JV


A Federação dos partidos de esquerda vai tentar formar chapas para eleger deputados estadual e federal, mas a prioridade será a eleição do Jorge Viana (PT) para uma das vagas do Senado. A força será centralizada no JV.


NÃO ESTÁ ERRADO


O senador Márcio Bittar (PL) é um político passado na casca do olho, não está errado em não se manifestar até o momento, sobre qual será o seu papel no processo sucessório estadual de 2026. O atual cenário político poderá estar completamente modificado até o fim do ano. Ou não. Como não tem bola de cristal, é melhor esperar.


NÃO COSTUMA CAIR


O governador Gladson Cameli ganhou a eleição para o governo apenas com seu grupo político, desprezando alianças. Quer repetir a estratégia com a Mailza. Mas, em 2026 é outro cenário. O candidato não é ele; o adversário Alan Rick (UB), líder das pesquisas, é muito forte; e um raio, não costuma cair duas vezes no mesmo lugar. A empáfia de desprezar alianças com partidos fora do seu grupo, não é virtude, e pode ser um erro.


NÃO É O PROBLEMA


Sobre o sistema de transporte coletivo da capital, o mote não é ser contra o subsídio por ser contra. O problema é que o prefeito Bocalom paga subsídio milionário para a empresa RICO, e ela presta um péssimo serviço aos usuários, com ônibus que são verdadeiras sucatas. Esse é o dilema.


PAUTAS POSITIVAS


Não tenho relações políticas com o vereador Samir Bestene (PP), mas acompanho pelo noticiário e outras fontes, o cumprimento do seu mandato. E pode-se dizer que gera pautas coletivas positivas para a população. Não é preciso ser oposição ferrenha, para ser um bom vereador.


NOME DO PEITO


O empresário Rico Leite vez por outra tem o nome falado para ser o vice na chapa ao governo do senador Alan Rick UB), de quem é um declarado apoiador. Mas pelo que se sabe não deve encarar a missão, mas estará na campanha.


META POLÍTICA


A meta política da vice-governadora Mailza Assis é chegar em dezembro com 20% nas pesquisas. O que seria um pulo para quem começou com 3%.


FORA DA DISPUTA


A prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes, pelo bom trabalho sempre tem o nome citado para disputar um mandato de deputada estadual. Mas, uma fonte próxima a ela, disse ao BLOG ser isso improvável.


É DA DEMOCRACIA


Não condeno, acho normal, porque cada um na política procura seu rumo, isso é da democracia. O ex-presidente Jair Bolsonaro possuí fiéis defensores da sua ideologia de extrema-direita, é natural. Como é natural extremistas de esquerda apoiarem o Lula. O eleitor é quem decide em quem vai votar. O que não é natural, é a troca de ofensas morais entre as duas correntes ideológicas.


FRASE MARCANTE


“O adesismo fisiológico é norma política nacional”. Paulo Francis.


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