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Acreano que deixou uma mulher e uma criança baleadas é preso em Porto Velho

Por
Antônio Malvadeza

Foragido da Justiça desde o ano passado e com dois mandados de prisão expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado de Rio Branco (AC), Daniel [sobrenome não informado] foi preso na madrugada deste domingo, 14, por policiais militares de Rondônia. Ele estava acompanhado de dois comparsas e é apontado como um dos responsáveis pelo ataque registrado na noite de sábado, 13, no bairro Cai N’água, em Porto Velho.


A ação, atribuída à disputa de território entre facções criminosas rivais, resultou na morte de Luciano Lopes Machado, de 48 anos, atingido por vários disparos. Durante o ataque, uma jovem de 19 anos e seu filho, de apenas dois anos, também foram baleados e encaminhados em estado grave ao pronto-socorro do Hospital João Paulo II. A criança foi atingida nas pernas.


Segundo a polícia, Daniel estava em Porto Velho desde 2024 para reforçar a facção à qual pertence, envolvida em confrontos tanto com grupos rivais quanto com a própria polícia. Em janeiro, ele teria participado de uma série de ataques que culminaram na morte de civis, incêndio de mais de 30 ônibus e na execução de uma cabo da Polícia Militar. Desde então, era considerado foragido.


O ataque


Na noite de sábado, Daniel, Bruno C.A., de 30 anos, e Leonardo A.B., de 22, circulavam em um Celta preto pelo bairro Cai N’água. O grupo teria parado diante de um grupo de pessoas na Rua Estrada Madeira Mamoré, quando Daniel e Leonardo, que estavam no banco de passageiros, efetuaram diversos disparos.


Luciano Lopes Machado morreu no local. Já a jovem e a criança foram socorridos com vida. O veículo utilizado na ação, que havia sido roubado, foi abandonado na esquina das ruas Salgado Filho e São Paulo, no bairro Mato Grosso. Na fuga, os criminosos utilizaram um carro de aplicativo.


Os suspeitos foram surpreendidos pela polícia ao chegarem no Condomínio Orgulho do Madeira, onde Daniel residia. O trio foi autuado por homicídio, dupla tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, participação em organização criminosa e roubo majorado. Durante a checagem, os policiais constataram que Bruno estava sendo monitorado eletronicamente e que Daniel tinha dois mandados de prisão em aberto.


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Antônio Malvadeza