Categorias: Tricas & Futricas

Pista livre

Por
Da Redação

Com tantos nomes colocados para o Senado, a formação de chapas fortes para deputado federal está comprometida. Essa via pode ficar aberta para o surgimento de novos nomes, o que pode ser bom para o Acre. Afinal, a atual Bancada Federal acreana não é nenhuma Coca-Cola e nem mesmo uma Pepsi.


Queima de arquivo

No campo da segurança, a política acreana também foi impactada pela notícia da morte de Antônio Severino de Souza, conhecido como “Pirata”, assassinado a tiros em território boliviano. Ele era apontado pelo Ministério Público do Acre (MPAC) como um dos suspeitos de participação no assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros. Fontes locais levantam a hipótese de que a execução teria sido uma “queima de arquivo”.


Aliança

O erudito cabeça branca do MDB, João Correia está morrendo de amores por uma aliança com Mailza Assis. Ao ver o crescimento da pré-candidata ao Governo do Acre, de seus olhos de poeta pulam coraçõezinhos… Ah se o Glorioso pega a vice da vice…


Vale uma frota

Os mais de R$ 99 milhões gastos com subsídios à empresa Ricco Transportes poderiam ter sido utilizados pelo prefeito Tião Bocalom para adquirir uma frota própria de ônibus para o município. No entanto, o recurso foi destinado à concessionária, decisão que críticos classificam como desperdício de dinheiro público.


Bola nas costas

No fundo, Bocalom despreza sua base de vereadores. Estes, por sua vez, estão bem acomodados e suportam o ridículo e as bolas nas costas que o prefeito vive dando a eles.



Língua

Bocalom está sendo vítima da própria língua nessa nova novela do transporte coletivo. Fez sucesso nas campanhas (sobretudo na primeira), criticando o modelo que foi aplicado pelos antecessores. Deu no que deu.


Não existe

É preciso, de uma vez por todas, entender que o sistema de transporte coletivo da Capital é, contabilmente, insustentável. Se for usar apenas a lógica matemática e contábil, não há como existir transporte coletivo aqui.


Frustrante

Isso é muito frustrante para alguns jovens empresários que gostam de repetir a cantilena de que “não existe almoço grátis”. De fato, não há. Alguém paga. E, no caso, é a sociedade inteira quem paga por meio do subsídio. Ou é assim ou não é. Ou o usuário teria condições de bancar uma passagem de R$ 6,13?


Proximidade

Quem não entendeu isso ainda, é bom ir morar na Disney. Para alguns, aquilo é o mundo ideal. E ainda fica mais perto do Trump. Olha só que coisa bacana. Tem até uma questão de identidade.


Prioridade

O prefeito Tião Bocalom manifestou solidariedade à família de Charlie Kirk, morto em atentado nos EUA, mas misturou a tragédia com críticas a regimes de esquerda. Bocalom deveria saber que há questões mais urgentes em Rio Branco e que os leitores [eleitores] exigem atenção imediata do gestor.


Conexão

Ao vincular o assassinato de Kirk a políticas internacionais, a declaração desloca o foco da realidade local. Um líder municipal deve priorizar problemas da cidade, como segurança e serviços públicos, antes de comentar acontecimentos distantes.


Santo de casa não faz milagres

A acreana Marina Silva, ministra do Meio Ambiente do Lula, aparece em segundo lugar numa pesquisa para a corrida ao Senado em São Paulo. Segundo o Instituto AtlasIntel, ela só perderia para o vice-presidente Geraldo Alckmin, mas se elegeria porque são duas vagas em disputa. Se a sua possível candidatura pela Rede de Sustentabilidade fosse na sua terra natal, o Acre, as chances seriam remotas.


Um profeta não é profeta na sua terra

Vale lembrar que Marina já é deputada federal eleita com expressivo número de votos em São Paulo. Está licenciada para exercer o cargo de ministra. Ela já foi senadora pelo Acre em outros tempos. Mas dificilmente consegueria a proeza novamente depois que o estado virou um reduto forte da extrema-direita.


Que coisa feia

Rapaz, não é que o Ieptec conseguiu o impossível? Um espaço de ensino sem água nem para dar descarga e, de brinde, sem água potável para os próprios colaboradores beberem. Que lástima. Pobre Acre.


Gerlen, o apressadinho

Gerlen Diniz é igual ao Pimpolho: um cara bem legal. Pena que esteja apressando obras, as quais, segundo reclames da população, ficam muito malfeitas e estão se acabando rapidamente.


Bancada do Silêncio

Os membros das famílias Lima e Diniz, especialmente aqueles que integram a Bancada do Silêncio na Aleac, já dão como certas suas renovações no Parlamento. Pouco falaram, pouco fizeram e poucos votos terão. Esse é o veredicto.



O gráfico da Stone revela a gangorra que vive o comércio varejista do Acre. Em um ano, de agosto de 2024 a igual mês deste ano, não há um período prolongado de estabilidade quer seja para cima ou para baixo. Ser empreendedor no Acre é conviver com a bipolaridade de um mercado estranho, muito estranho…


Precariedade

Até que enfim uma autoridade viu o inferno que é uma sede do INSS em Rio Branco. A vistoria do MPF confirmou que a agência opera em condições insalubres, com banheiros interditados, infiltrações, mofo e mobiliário sucateado. A falta de manutenção predial expõe servidores e segurados a riscos e compromete o atendimento.


Colapso

Além da estrutura deteriorada, falhas constantes na internet, no ar-condicionado e até nas macas de perícia revelam o caos em que se tornou o INSS no Acre. O órgão, responsável por milhões de benefícios, enfrenta um colapso que atinge diretamente a população mais vulnerável.


Apostando alto

Em novembro, a Seagri vai com um grupo de, no mínimo, 25 pessoas para Belo Horizonte participar da Semana Nacional do Café. São os 15 primeiros selecionados do Quali Café Acre, além de técnicos da Coordenadoria do Café da secretaria.


Turim

Ano que vem, a coisa fica mais séria. Um grupo menor deve seguir para Turim, na Itália. Deve manter conversas com a indústria Lavazza, uma referência mundial. Em conversas com os coordenadores, percebe-se a noção acertada sobre o café acreano: ninguém busca, desenfreadamente, adquirir escala de produção. O nome do jogo é “café especial”.



Descartado

Neste aspecto, os especialistas já constataram que o “Café Bocalom”, por exemplo, é classificado como “café commodity”. O termo é usado entre os especialistas de uma forma a delimitar a condição de que “não é especial”. Não significa que seja ruim. Só não serve para xícaras mais exigentes.


Perpétua

Será que a camarada vai mesmo sair candidata pelo PCdoB? Matemáticos com calculadoras cheias de siglas partidárias apostam que ela precisa avaliar muito bem e sem paixão. Senão…


Compartilhe
Por
Da Redação