Deputado federal Eduardo Bolsonaro pretende permanecer nos EUA e se manter no mandato.
Há mais de seus meses ausentes do nosso país o deputado federal Eduardo Bolsonaro se dirigiu ao presidente da nossa Câmara dos Deputados, Hugo Mota e fez a seguinte solicitação: continuar residindo nos EUA e de lá exercendo o seu mandato.
Nada mais inconsequente, até porque, se fosse atendido, para além de ilegal e imoral, a nossa casa de povo, de pronto, se transformaria no que denominamos chamar à título de deboche e de desorganização na “Casa da mãe Joana.
A origem da referida denominação surgiu no século XIV, quando a rainha Joana de Nápoles regulamentou os bordéis da cidade de Avinhão tornando-os abertos a todos. Resultado: em diversos países do mundo “Casa da mãe Joana”, significa um ambiente de desordem, bagunça e não raramente, de prostituição.
Salvo melhor juízo, se as pretensões do deputado Federal Eduardo Bolsonaro fossem atendidas, a nossa câmara de Deputados se assemelharia aos condenáveis bordéis que existiram ao tempo da rainha Joana de Nápoles.
Mas não, o que ele vem fazendo nos EUA e na condição de fugitivo, patrioticamente falando-se, é um crime que se devidamente qualificado e quantificado concluiríamos que estamos a tratar de crime de lesa-pátria.
Ao satisfazer-se com o tarifaço que o presidente Donald Trump nos impôs, na suposição que isto seria o bastante para o acovardamento das nossas instituições e autoridades, em particular, do presidente Lula e dos integrantes do nosso STF-Supremo Tribunal Federal, sobretudo dos ministros que integram a sua primeira turma, justamente àqueles que iriam julgar o seu pai, por certo, se ainda o deputado federal Eduardo Bolsonaro não concluiu que o seu planejamento deu errado, não tardará a chegar a esta conclusão.
Já que nenhum dos advogados que saíram em defesa dos seus mais destacados integrantes negaram a existência da trama, sim e tão somente, buscaram minorar a participação dos seus clientes, resta provado que a trama golpista existiu, e se existiu, quem a comandava?
Os mais experimentados investigadores quando busca identificar os integrantes de um crime, a primeira pergunta que fazem é a seguinte: a quem o crime mais interessava? No caso em questão, por certo, o mais interessado no golpe seria o pai do deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Ao final do julgamento em curso, ao que tudo nos leva a crer, o ex-presidente Jair Bolsonaro, entre todos os golpistas será àquele que sofrerá a maior punição, isto por sê-lo o mais interessado o golpe.