O secretário de Articulação da Prefeitura de Rio Branco, Rennan Biths, esteve na Câmara Municipal nesta quarta-feira, 10, para dialogar com os vereadores sobre o Projeto de Lei Complementar nº 20/2025, que altera a Lei Complementar nº 164, de 1º de julho de 2022. A proposta prevê o aumento do subsídio tarifário temporário do transporte coletivo urbano, passando de R$ 2,63 para R$ 3,13 por passageiro transportado, mantendo a tarifa ao usuário em R$ 4,00. O texto também estabelece efeitos financeiros retroativos a 16 de junho de 2025.
Biths afirmou que a presença na Câmara teve como objetivo esclarecer informações técnicas para subsidiar a análise dos parlamentares.
“Esse é um dos objetivos. Viemos conversar justamente com os vereadores, esclarecer as informações técnicas necessárias para que eles possam avaliar o projeto da melhor forma possível, fazer o seu juízo de valor e votar com consciência”, destacou.
O secretário frisou ainda que a intenção da Prefeitura é garantir a continuidade do serviço, considerado essencial para a população. “Nós entendemos as reivindicações dos trabalhadores do transporte coletivo. Ontem recebemos o sindicato, explicamos esse passo a passo e conseguimos suspender a manifestação que estava programada para hoje. Nossa esperança é que, a partir desse diálogo entre Prefeitura, Câmara de Vereadores e Sindicato, possamos chegar a um acordo razoável para todos, sempre priorizando o interesse público”, afirmou.

Foto: Jardy Lopes
Biths admitiu que não conseguiu dialogar com o líder da Prefeitura na Câmara, vereador Márcio Mustafá (PDT), nas últimas 24 horas, em razão de uma série de agendas e manifestações. Apesar disso, garantiu que existe alinhamento entre a Secretaria de Articulação e a base governista no Legislativo.
“Não tive esse diálogo ontem, mas temos um alinhamento muito grande. O líder tem feito um trabalho importante na condução da base. Com diálogo, vamos superar todos os esclarecimentos necessários para que a Casa cumpra seu papel constitucional”, acrescentou.
Sobre a aprovação do projeto, o secretário ressaltou que a decisão cabe exclusivamente ao Legislativo. “Essa é uma decisão da Câmara. O Poder Executivo respeita o papel dos vereadores e está aqui apenas para esclarecer dúvidas, garantindo que tenham condições de votar com segurança e consciência política”, concluiu.