O influenciador conservador Charlie Kirk, fundador da organização Turning Point USA e aliado próximo do presidente Donald Trump, morreu nesta quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço durante uma palestra em uma universidade no estado de Utah.
A morte foi confirmada pelo próprio Trump em mensagem publicada na rede Truth Social.
“O grande, e até lendário, Charlie Kirk, está morto. Ninguém entendeu ou teve o coração da juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós. Melania e eu enviamos nossas condolências à sua bela esposa Erika e à família. Charlie, nós te amamos!”, escreveu o presidente.
Kirk, de 31 anos, era atualmente uma das vozes mais conhecidas do movimento conservador norte-americano. Ao longo da carreira, ganhou destaque por mobilizar jovens em defesa de pautas alinhadas ao movimento conservador e se tornou figura recorrente em conferências e programas de televisão nos EUA. Kirk foi um dos principais nomes da campanha republicana que culminou na vitória do presidente Donald Trump nas eleições do ano passado.
O ataque contra Kirk ocorreu na Utah Valley University (UVU). O influenciador estava no local palestrando durante sua turnê chamada “American Comeback Tour”. Jornais americanos citam que a família de Kirk estava presente na palestra onde ele foi alvejado.
Momentos após o ataque, a polícia de Utah chegou a anunciar a prisão de um suspeito pelo disparo contra Kirk. No entanto, segundo o The New York Times, o homem detido naquele momento não tinha relação com o crime.
Horas depois, O diretor do FBI, Kash Patel, anunciou que o suspeito pelo assassinato de Kirk foi detido em Utah.
“O responsável pelo horrível tiroteio de hoje, que tirou a vida de Charlie Kirk, está agora sob custódia. Obrigado às autoridades locais e estaduais em Utah pela parceria com o FBI. Forneceremos atualizações quando possível”, disse Patel em publicação na rede social X. A insituição está investigando o caso.
Além do FBI, o Departamento de Segurança Pública de Utah também está envolvido nas investigações.
O governador de Utah, Spencer Cox, do Partido Republicano, afirmou ter conversado com Trump logo após o ataque contra Kirk.
“Trabalhando com o FBI e as autoridades locais, vamos levar à Justiça o responsável por esta tragédia”, declarou ele. Cox classificou o caso como um “assassinato político” e informou que o suspeito agiu sozinho. “Neste momento, não há informações que nos levem a acreditar que exista uma segunda pessoa envolvida”, disse.
O senador republicano Mike Lee, um dos principais aliados de Trump no Congresso, descreveu Kirk como um “patriota americano” e disse que “ss terroristas” responsáveis pelo ataque contra o conservador “não vencerão”.
“Charlie vencerá. Por favor, juntem-se a mim em oração por sua esposa Erika e seus filhos. Que a justiça seja rápida”, disse Lee.
Charlie Kirk deixa sua esposa, Erika Kirk, e dois filhos pequenos.
Com informações da Gazeta do Povo