A chegada do Projeto de Lei da Prefeitura de Rio Branco que propõe aumento do subsídio do valor da tarifa do transporte público na capital em R$ 0,50 por passageiro, nesta terça-feira (9), na Câmara Municipal, surpreendeu a base do prefeito Tião Bocalom (PL) e a oposição, resultando em frases como “estou voando” e acusação de que a casa legislativa virou “secretaria da prefeitura”.
O líder da base de Bocalom da Câmara, Márcio Mustafá (PSDB), questionado pelo ac24horas sobre o PL, disse que não estava sabendo do assunto. “Acabaram de me falar agora, mas estou voando. O normal é que a gente sente numa mesa e se entenda, mas eu estou voando”, afirmou.
O vereador Fábio Araújo (MDB), da oposição, disse que a proposta do executivo chegou à Câmara com falta de informações essenciais, e mesmo assim teve tramitação aprovada pelo presidente da casa, vereador Joabe Lira (PL), o que pode indicar a falta de análise sobre o assunto.
“Pelo que traz o projeto, praticamente a câmara virou um puxadinho da prefeitura. É inadmissível um projeto, falando de subsídio, falando de recursos públicos, não trazer nem o impacto orçamentário de quanto vai custar isso. Infelizmente não é a primeira vez e eu já questionei o próprio presidente, que a câmara não é uma secretaria da prefeitura. A presidência não deveria nem aceitar, ele deveria devolver para a prefeitura de Rio Branco”, disparou.