O presidente Donald Trump corre o risco de enfrentar um processo de impeachment?
Até a presente data nenhum dos presidentes dos EUA foi removido do cargo, via impeachment, mas na voz de alguns dos mais qualificados analistas políticos, e em todo o mundo, o presidente Donald Trump vem sendo citado, algo que nunca havia acontecido com nenhum dos seus 46 antecessores. Apenas três dos seus ex-presidentes: Andrew Johnson, Bill Clinton e o próprio Donald Trump chegaram a ser condenados pela Câmara do Deputados, mesmo assim, foram absorvidos pelo Senado.
De volta à presidência dos EUA e nos primeiros seis meses do seu 2º mandato, entre as ameaças que já haviam feitas e outras que já foram postas em curso, a exemplificar, seus tarifaços, não apenas já pôs o mundo em estado de alerta, assim como os próprios EUA.
Em sendo de sua autoria a seguinte expressão: “fui eleito para mandar no mundo e não apenas nos EUA”, bastaria isto para os seus tradicionais aliados começarem a desconfiar e a se preocupar com suas inaceitáveis ameaças e decisões. Ao pretender fazer do Canadá o 51º estado dos EUA, nada mais inconsequente e ameaçador.
Para o México e o Canadá, seus únicos vizinhos nada mais preocupante. Idem, para os países que compõem a comunidade Europeia. Para a Índia, uma emergente potência mundial e aliada tradicional dos próprios EUA, igualmente. Em relação a aliança EUA/Brasil, uma parceria que já durava mais de 200 anos, o dito cujo, com seus tarifaços, praticamente declarou guerra.
Para além dos seus tarifaços, o presidente Donald Trump, enquanto exige que os demais países observem os direitos humanos nos seus respectivos territórios, não tem dado a mínima atenção ao terrorismo e a carnificina humana que seu aliado, Benjamin Netanyahu, vem promovendo contra o povo palestino.
Em relação à guerra Rússia/Ucrânia, seu desempenho tem sido o mais decepcionante possível, embora houvesse reafirmado que, se eleito, a mesma acabaria no dia seguinte a sua posse. Enquanto isto, o ditador russo, Wladimir Putin, voltou ao cenário internacional, não como a potência que foi ao tempo da URSS, mas sim, e de certo modo, um tanto quanto fortalecido.
Se continuar agindo como se fosse o dono do mundo, o presidente Donald continuará isolando os EUA de vários países, entre eles, àqueles integram os BRICS: Brasil, Rússia Índia, China e África do Sul.
Dada a tradição democrática e o respeito que os EUA adquiriram, a jeito de ser e de agir, o presidente Donald Trump corre o sério risco de ter que enfrentar um processo de impeachment. E não duvidemos disto.