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Tribunal de Justiça do Acre quer plantar 15 mil árvores até 2030

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Da redação ac24horas

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) lançou nesta quinta-feira, 04, o projeto “Plantando o Futuro”, iniciativa que reforça o compromisso da Justiça acreana com a preservação ambiental e a sustentabilidade. A cerimônia de abertura ocorreu no Átrio da sede do Tribunal, na Rua Des. Jorge Araken, e contou com o plantio simbólico de árvores ipê.


O presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira, destacou a importância do projeto para as gerações atuais e futuras. As declarações foram dadas ao repórter David Medeiros, do ac24horas Play.


Foto: David Medeiros/ac24horas

“Nós queremos deixar uma mensagem, não só para as gerações atuais, mas gerações futuras, que é preciso manter um ambiente ecologicamente equilibrado para que essas gerações possam usufruir esse tempo que nós temos, um tempo, um céu limpo, um céu e uma floresta pujante para que todos possam ter esse momento. Nós, do tribunal, estamos engajados em reduzir as nossas emissões de carbono. Fizemos o nosso inventário, estamos agora adotando medidas como essa, como o projeto Plantando Futuro, com esse objetivo de que todas as nossas atividades não gerem grandes impactos, ou que sejam todos reduzidos. Eu já estou até visualizando as árvores crescidas aqui, que são ipês, e que mais adiante, quando chegar no tribunal, vai ter um ambiente bem diferenciado, uma paisagem mais natureza, mais humana para todos nós”, relatou.


A desembargadora Waldirene Cordeiro, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável (PLS), detalhou os objetivos do projeto e a articulação necessária para o plantio. “Nós contamos o acordo de sustentabilidade TJ e uma das nossas propostas foi essa, de plantar muitas árvores em todo o local que tem um poder judiciário acreano, no interior e na capital. Aí nós iniciamos aqui uma tratativa com o Dnit, porque essa é uma área de guerra, a Zona Federal, e eles nos, depois de vários diálogos, nos autorizaram a fazer o plantio de algumas árvores que não tem um porte menor, o cuidado é todo nosso, a responsabilidade vai ser toda nossa e é uma forma de, primeiro, da qualidade de vida, porque estamos no meio da Amazônia. Segundo, é uma forma também de contribuir com o reflorestamento, porque são árvores que vão, são árvores de longa duração, como foi combinado com o Dnit. Mas hoje é um dia significativo para todos nós, amazônia. É o dia 5 de setembro, algo que começou a ser tratado em 1850, ainda na época de Dom Pedro II, onde, por conta da criação da província hoje, grande estado do Amazonas, e a ideia é, nós protegemos sempre os biomas, o nosso bioma maior, tão cobiçado pelos países desenvolvidos, que é a nossa floresta amazônica. Ainda é o pulmão, ainda é o oxigênio desse mundo e, felizmente, nós todos contribuímos para a não preservação, mas a nossa luta é dar segmento à preservação do Amazonia, à preservação do ser humano, à preservação dos animais. Essa é a ideia de toda a Amazônia e que se respondesse para todo o planeta”, pontuou.


Foto: David Medeiros/ac24horas

O projeto tem como meta plantar 15 mil mudas até 2030, abrangendo os 22 municípios do Acre. Já neste primeiro ano, estão previstas três mil mudas de espécies nativas da Amazônia, como ipês, seringueiras, açaízeiros e árvores frutíferas, escolhidas por seu potencial de sequestro de carbono. O cronograma segue o calendário climático da região, respeitando o período das chuvas para garantir o melhor desenvolvimento das plantas.


O Plantando o Futuro busca, além do reflorestamento, mobilizar magistrados, servidores e parceiros institucionais em ações educativas e de conscientização ambiental, fortalecendo a cultura da sustentabilidade no Judiciário e em toda a sociedade. Parcerias com viveiros estaduais e municipais, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, Justiça Federal e Justiça Eleitoral ampliam o alcance e a efetividade da iniciativa.



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