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Jovem desaparece após serviço em seringal de Feijó

Por
Whidy Melo

Há quase um mês, a família de Mizael da Silva Freitas, de 29 anos, vive um drama marcado pela angústia e pela incerteza. O jovem, que saiu de casa para trabalhar no seringal Nazaré, localizado na zona rural de Feijó, não retornou à sua residência e não deu mais notícias, deixando parentes e amigos em um estado de preocupação crescente. A ausência de pistas sobre seu paradeiro intensifica o sofrimento de quem o aguarda, enquanto a Polícia Civil investiga o caso, até agora sem respostas concretas.


Mizael, conhecido por sua rotina de trabalho em colônias rurais, costumava passar períodos de dois meses no seringal Nazaré, retornando à cidade em seguida. Desta vez, porém, algo saiu do comum. Segundo Viviane Silva Freitas, irmã de Mizael, ele entrou em contato com a família há cerca de um mês, informando à mãe que estava finalizando o serviço e retornaria à cidade. “Ele ligou dizendo que tava terminando o serviço e que vinha pra cá. Desde então, ele não ligou mais, e a gente estranhou o tempo sem notícia”, relatou Viviane em entrevista ao ac24horas.


Preocupado com o silêncio do filho, o pai de Mizael buscou informações na colônia onde ele trabalhava. A resposta, no entanto, só aumentou a aflição: o dono da colônia informou que Mizael havia saído do local, dizendo que iria para a beira do rio com a intenção de voltar à cidade, mas nunca chegou ao destino. “O dono da colônia procurou ele lá e disse que ele não estava mais lá. Desde então, é essa nossa luta”, desabafou Viviane.


A família, desesperada por respostas, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Feijó, que já deu início às investigações. No entanto, até o momento, não houve avanços significativos, o que alimenta a angústia dos parentes. “A gente tá desesperado. Disseram que iam investigar, mas até agora não deram nenhuma resposta”, afirmou Viviane.


Para tentar acelerar as buscas, a família tem divulgado a foto de Mizael em jornais locais, redes sociais e grupos de mensagens, na esperança de que alguém possa fornecer informações sobre seu paradeiro. Viviane também esclareceu que Mizael não apresentava problemas mentais, mas admitiu que ele fazia uso de bebidas alcoólicas e drogas. Ela negou, no entanto, qualquer envolvimento do irmão com facções criminosas. “Ele conhecia pessoas desse meio, mas não era de facção. Isso a gente pode afirmar”, disse.


A família acredita que a divulgação do caso é a única ferramenta ao seu alcance no momento, já que não tem condições de realizar buscas por conta própria no seringal Nazaré, uma área remota e de difícil acesso. “A gente não sabe onde é, não tem como ir lá. Só sabemos que é nas areias, pra cima, no rio”, lamentou Viviane.


A família disponibilizou um número de celular para receber informações que possam levar ao paradeiro de Mizael: 68 99220 1210 e 68 99253 6850. Qualquer pista, por menor que seja, pode fazer a diferença. A Polícia Civil de Feijó também pode ser contatada para informações adicionais sobre o caso.


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Whidy Melo