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Análise: Fala de Moraes sobre soberania é vista como recado a Eduardo

(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
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O primeiro dia de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) referente aos eventos de 8 de janeiro foi marcado por um discurso contundente de Alexandre de Moraes sobre a soberania nacional e a independência do poder judiciário. A fala inicial do magistrado, antes da leitura do relatório, abordou pontos históricos e institucionais que transcenderam o aspecto processual do caso. A análise é de Luísa Martins no LIVE CNN.


Moraes enfatizou que o STF não está sujeito a pressões externas, mesmo diante de tentativas de influência vindas dos Estados Unidos. O magistrado fez referências à história recente do Brasil, incluindo menções à ditadura militar, em um discurso que foi interpretado como uma mensagem direcionada a Eduardo Bolsonaro.


Resistência à anistia

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Sem mencionar diretamente a palavra “anistia”, Moraes fez críticas à proposta de perdão aos envolvidos nos atos contra a democracia brasileira, indicando que esta não seria uma via adequada para a pacificação nacional. O magistrado ainda apresentou um resumo detalhado da investigação, citando provas coletadas, acareações autorizadas e depoimentos de testemunhas.


Durante a sessão, Moraes também fez uma menção especial ao ministro Luiz Fux, destacando sua participação voluntária em todas as fases da investigação, incluindo depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos réus. Esta referência foi interpretada como significativa, considerando que Fux é visto como uma possível fonte de divergências no julgamento, especialmente em questões relacionadas à dosimetria da pena e à delação premiada de Mauro Cid.


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