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Meu Deus

Por
Narciso Mendes

O meu escrevo com “D” maiúsculo, e os deuses dos mercadores da fé escrevo com “d” minúsculo.


Por que o verdadeiro Jesus, o enviado de Deus, em Israel, não é mesmo que é pregado pelo falacioso pastor, Silas Malafaia? Porque não é do seu interesse, e menos ainda, dos pastores que faz do dízimo a sua principal preocupação. Alguns deles comportam-se, prioritariamente, em arrecadação os seus indispensáveis dízimos


Eu mesmo já assisti uma live em que o dito cujo, Silas Malafaia, recomendava o que um desempregado deveria fazer para não deixar de pagar o seu correspondente dízimo. Sendo coerente com as suas ações, por minha conta e risco, conclui: sua mala tem que ficar cheia.


Para quem dispõe dos mais modernos meios de transportes, inclusive, de um jatinho, símbolo de ostentação e riqueza, nada mais antirreligioso do que exigir de um pobre-coitado o pagamento do seu dízimo. A própria bíblia recomenda que os pobres, em razão de suas carências e necessidades, em não podendo ajudar precisam ser ajudados.


Portanto, de um afortunado como vem ser o referido pastor, dele se esperava, no mínimo, que abrisse mão dos dízimos dos seus irmãos que tiveram de caminhar a base de suas pernadas, por não terem condições de pagar o transporte que os conduziram às suas respectivas igrejas.


Ao longo de toda a sua vida Silas Malafaia sempre se comportou como um sujeito de dupla personalidade e, portanto, dotado de DTI-Transtorno Dissociativo de Identidade, uma condição psicológica que é observada nas pessoas portadoras de duas ou mais identidades distintas.


Se enquanto líder religioso, Silas Malafaia já conseguiu encher diversas malas de dinheiro, à base dos dízimos, enquanto líder político o seu comportamento também tem sido bastante reprovável. Para tanto basta que comparemos o seu atual comportamento com àquele dos tempos em que ele desempenhou o papel de cabo-eleitoral, e bastante fervoroso, da candidatura Lula, isto nas nossas eleições presidenciais de 2002.


Quanto ao apoio que o pastor Silas Malafaia veio emprestar ao então presidente Jair Bolsonaro, e em tendo se tornado no mais ácido opositor do atual presidente Lula, por mais uma vez ele reafirma seu duplo caráter, e em relação aos ataques que tem feito ao nosso STF, e em especial, ao ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de ditador togado e de outras adjetivações nada elogiosas, esperamos que as suas acusações sejam levadas as últimas consequência.


Se o motivo que o levou a ser incluído no inquérito que investiga as ações do deputado federal, Eduardo Bolsonaro, nada mais consequente, posto que, o nosso STF não pode fazer ouvidos moucos às acusações que um sujeitão, tipo Boca-Suja tem lhes dirigido.


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Narciso Mendes