O senador Márcio Bittar (PL-AC) utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (1º) para comentar o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de articular uma tentativa de golpe de Estado.
Em sua publicação, Bittar classificou o processo como “a maior fraude jurídica da história do Brasil”. O parlamentar afirmou que não existem provas contra Bolsonaro e que o julgamento representa uma tentativa de impedir a participação do ex-presidente em futuras eleições.
“Essa semana o Brasil começa a assistir à maior fraude jurídica da nossa história. Depois de anos de narrativas, de mentiras e investigações ilegais, eles chegam ao seu verdadeiro objetivo: humilhar, prender e tirar Bolsonaro das eleições. Não tem crime nenhum, não há provas. O que existe é a obsessão por destruir a maior liderança política da América Latina, Jair Messias Bolsonaro, escolhido pelo povo”, declarou o senador.
Segundo Bittar, a acusação de tentativa de golpe não se sustenta. Ele argumentou que não houve armas, organização ou crime, classificando o processo como um “teatro montado pelo sistema”. “A verdade é uma só: Bolsonaro não roubou, não se envolveu com o crime organizado. O crime de Bolsonaro? Ter a coragem de enfrentar o sistema. O crime dele foi governar para o povo e não para os poderosos. Isso não tem nada a ver com justiça. Isso é sobre poder”, afirmou.
O senador ainda declarou que Bolsonaro está sendo perseguido por enfrentar interesses de grupos poderosos. “Eu tenho dito que o verdadeiro golpe é uma eleição sem Bolsonaro. O desespero deles é tanto que se uniram à esquerda, à velha mídia e, claro, a uma parte da alta cúpula do Judiciário. Todos juntos numa caçada implacável para impedir que Bolsonaro volte à presidência. Mas esqueceram de uma coisa: quando atacam Bolsonaro, não atacam apenas um homem, atacam o símbolo de esperança de todos os brasileiros. E podem ter certeza de que a história vai registrar o nome de cada um que participa dessa farsa. O mundo está assistindo atentamente”, declarou.
Além de Bolsonaro, compõem o chamado “núcleo crucial” do processo o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência; o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; o general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
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