Foto: Clara Lis
A Oficina de Teatro: Corpo, Voz e Ancestralidade, ministrada pela atriz Sandra Buh, encerrou-se na última quarta-feira (27), no Teatro Hélio Melo. Realizada ao longo de três dias, a atividade reuniu participantes a partir de 16 anos e proporcionou uma experiência de imersão artística gratuita, com bolsa de apoio para transporte e acessibilidade em Libras.
Para Sandra, ministrar a oficina foi uma experiência fantástica e enriquecedora.
“Essa oficina foi de uma energia muito boa. Tivemos uma troca de experiências muito valiosa, tanto para mim quanto para os participantes. A cada encontro, trabalhámos não só técnicas teatrais, mas também aspectos humanos, como a escuta, a confiança, o falar com o olhar, a leitura do olhar do outro, a criação de personagens e a busca pela verossimilhança. Assim foi a cada dia”, destacou.
Foto: Clara Lis
No total, participaram 22 alunos. Ao final, foram apresentadas duas cenas produzidas durante os dias de oficina.
Edineide Melo, de 54 anos, foi uma das participantes e ressaltou a importância da ação, afirmando esperar por mais iniciativas semelhantes.
“Foi muito importante para mim participar da oficina pelas mãos da Sandra. Ela é uma força da natureza, uma referência de arte no estado, sempre desejada nos palcos, onde quer que vá. Para mim, neste momento, ressignificar-me pela arte — onde quero encontrá-la e sinto que ela me encontra pelas mãos da Sandra — é realmente muito importante. Quero mais, que ela possa compartilhar ainda mais, porque ela é incrível”, disse.
Foto: Clara Lis
Outra participante, Izis da Silva Gomes, expressou sua gratidão à atriz e afirmou sair da oficina transformada.
“Agradeço a todos por essa nova experiência com o teatro e, especialmente, à Sandra por todos os ensinamentos. Saio dessa oficina uma nova Izis, com curiosidades renovadas, mais energia e sem os problemas de ansiedade que me acompanhavam. O teatro cura, a cultura cura. Esta oficina foi uma válvula de escape numa semana difícil, repleta de crises de ansiedade. Tudo isso ficará marcado na minha história cultural”, afirmou.
O projeto foi realizado por meio do Edital 07/2024 – Formação da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), com financiamento do Governo Federal, da Prefeitura de Rio Branco e da Fundação Garibaldi Brasil. A produção ficou a cargo da Pé Rachado Produções, com apoio de O Barulho do Acre, Alamoju e do Centro Cultural Abassá Orun Ibo Iepondá.
Dry Alves, Ascom