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Manhãs de setembro

Setembro começa em breve com alerta do Inmet para o Acre: chuvas até 50mm abaixo da média e temperaturas acima do normal devem pressionar culturas como cacau, açaí e fruticultura tropical. O déficit hídrico previsto para o Acre em setembro soma-se ao calor acima da média e pode impactar outras lavouras locais, exigindo manejo técnico para reduzir perdas no campo.


Crise? Que crise!

Difícil avaliar a profundidade da propalada crise econômica quando, em julho, foram vendidos no Acre 45 veículos Strada e 31 Hilux zerados, segundo as organizações do setor. Um pode chegar a valer R$ 120 mil e o outro, quase R$ 300 mil.


O agro é pop

Em 2024, o Acre registrou crescimento no Valor Bruto da Produção, alcançando R$ 3,16 bilhões, acima dos R$ 3 bilhões de 2023, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A bovinocultura manteve-se como principal atividade, com faturamento de R$ 2,03 bilhões, seguida pela mandioca (R$ 490,6 milhões) e banana (R$ 181,5 milhões).



Pecuária e mandioca

O avanço do agronegócio acreano em 2024 refletiu a força da bovinocultura. A produção de mandioca e banana também apresentou crescimento – como se vê – consolidando o potencial econômico do Estado e fortalecendo a participação do Acre no VBP nacional, que registrou R$ 3,16 bilhões.


Varejo

Depois do tombo em junho, o comércio varejista do Acre cresceu 6,5% em julho, sendo destaque nacional, segundo o Índice do Varejo Stone. O bom resultado certamente foi impulsionado pelos grandes eventos, como a Expoacre em Rio Branco e Juruá.


Apoio

O jovem acreano Bryan Azevedo, atleta de alto rendimento de taekwondo, não vai poder participar de uma competição no Peru porque não tem apoio para uma passagem. É até constrangedor noticiar isto, de tão absurdo.


Sem política

Na secretaria de Estado de Esporte mais amadora do cosmos, há uma fatia do orçamento dedicada à “Alta Performance”. Nesta categoria, não há edital, não há seleção: é o Estado apoiando quem tem evidente talento e resultados a apresentar.


Desiguais

Tem áreas da gestão pública que o Estado precisa bater no peito e dizer: “esse aqui eu banco porque traz algum retorno positivo para a imagem do Acre”. É preciso tratar os desiguais de forma desigual.


Pelego

Adailton Cruz não sai da base governista, trajando agora a indumentária de “independente” ao desfiliar-se do PSB. Quem acha estranho são os trabalhadores da saúde, muitos considerando-o, liderança no segmento, como “pelego”.



Ninguém quer se comprometer

Quando o ac24horas foi perguntar para os deputados de base sobre os contratos milionários para fretamento de aviões, todos correram. “Manim, não me mete nisso, não. Quero confusão para mim não”, disse um parlamentar pedindo sigilio no comentário. E o botão do F… foi apertado.


Carbono

Mais polêmica. São 72 famílias de posseiros dos seringais Tamandaré e Santa Cecília, no Rio Tarauacá, que estão vivendo o diabo com a atuação de uma empresa que comprou a área e quer entrar no mercado do crédito de carbono.


Forma

A forma como a empresa faz a abordagem junto aos posseiros é, na palavra do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tarauacá, “assombrosa”. Das 72 famílias, 44 dividiram custos do georreferenciamento e devem entrar na Justiça alegando usucapião. É bom a empresa ter mais jeito de entrar na casa alheia! Caso contrário, a empresa certificadora não libera a certificação para que os créditos tenham validade no mercado.


IMC

O Instituto de Mudanças Climáticas não tem responsabilidade nestes casos envolvendo o segmento privado. No Acre, há apenas 5 projetos privados que já estão registrados e fazendo uso dos créditos. Há cerca de 20 que estão em processo de certificação, como esse de Tarauacá. E ainda virá mais confusão pelas bandas do Rio Muru. Aguardem!


Popular

O instituto argentino CB Consultoria Opinion Publica divulgou pesquisa em que aponta os ministros mais populares do Governo Federal. Marina Silva lidera a lista com 47,5%. Na sequência, Simone Tebet, com 44,1% e Geraldo Alckmin, com 43,8%. São os três primeiros. Haddad é o quarto com 43,3%.


O cara é duro na queda

A base da Prefeitura de Rio Branco segue irredutível: exige a saída de Clendes Vilas Boas da RBTrans para liberar a votação de projetos importantes que estão na Câmara, entre eles o Refis 2025. Eita, Bocalom…


Descuidado

Enquanto isso, a cada dia cresce o número de veículos da Ricco Transportes que quebram, deixando a população à deriva, sem alternativa de qualidade no transporte coletivo.


Esqueceu, foi?

E já que o assunto é gestão municipal: por onde andam os projetos de paradas de ônibus de vidro, prometidas por Bocalom, e a famosa “Vaca Mecânica”? Até agora, nada saiu do papel.


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