A equipe do ac24horas acompanhou, nesta quarta-feira (27), a abertura do Festival da Farinha nesta quarta-feira, 27, em Cruzeiro do Sul e mostrou de perto o processo de fabricação do produto, desde o descascamento da macaxeira até a etapa final de secagem.
Durante a reportagem, o videomaker Kennedy Santos registrou o trabalho das famílias produtoras e conversou com José Calpe, vice-presidente da Associação Raio do Sol, que explicou a rotina da comunidade.
“É o tempo todo. A nossa comunidade é uma das produtoras de farinha de mandioca. Lá, a gente tira, em média, de 500 a 600 sacas de farinha por mês. A comunidade hoje vive de forma artesanal e também comunitária. Aí você vê no armário vários produtos que a gente produz a partir da mandioca”, relatou.
Calpe apresentou os diferentes tipos de farinha expostos no festival. “Nós temos a farinha amarela, da cooperativa dos nossos colegas; a farinha branca, muito consumida localmente; outra voltada para exportação; além da tapioca, beiju de goma, beiju de massa e a farofa apimentada. O processo começa com a lavagem, depois passa pela prensa e, no dia seguinte, pela peneira, para retirar fiapos e impurezas. Em seguida, vai para a secagem, de onde sai a farinha pronta para o consumo”, explicou.
Atualmente, 93 famílias vivem da produção no Ramal 5, Projeto Santa Luzia. Segundo Calpe, a parceria com o poder público tem sido importante para o fortalecimento da atividade. “A gente só tem a agradecer ao prefeito Zequinha, que tem se empenhado junto à Secretaria de Agricultura, e também ao senador Alan Rick pelo apoio”, destacou.
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