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Especialista aponta que varizes têm causa hereditária e podem gerar complicações graves

Foto: Whisley Ramalho
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O programa Médico 24 Horas, apresentado pelo médico Fabrício Lemos, entrevistou nesta edição o cirurgião vascular Daniel Barreto, que atua tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na rede particular.


Durante a conversa, o especialista destacou que as varizes são dilatações anormais dos vasos sanguíneos, mais comuns em mulheres, principalmente em razão de fatores como ganho repentino de peso, frequente após a gravidez, e em pessoas que permanecem muito tempo em pé ou sentadas. No entanto, frisou que a principal causa é hereditária.


Segundo ele, o problema costuma começar com pequenos vasos, que geram um incômodo estético, mas que podem evoluir para sintomas mais graves. “Com o tempo, pode surgir inchaço nas pernas, sensação de peso, cansaço e, em casos em que as veias principais são afetadas, ocorre a mudança da coloração da pele, que fica mais escurecida”, explicou.

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O médico alertou que, quando não tratadas, as varizes podem evoluir para complicações sérias, como a tromboflebite, formação de um coágulo em uma veia superficial, causando inflamação, dor, vermelhidão e inchaço, ou mesmo para trombose. “Por isso é importante tratar as varizes no começo”, ressaltou.


Entre os sinais de alerta, ele destacou o inchaço nos pés ao final do dia, que pode indicar insuficiência venosa e deve ser investigado o quanto antes. Também recomendou o uso das meias de compressão elástica como parte do cuidado preventivo.


O médico explicou, ainda, que existem diferentes tipos de tratamento, sendo fundamental realizar um estudo detalhado de cada caso para garantir que o problema seja solucionado por completo. Ele reforçou que os procedimentos são acessíveis e causam pouco desconforto.


Outro ponto abordado foi a relação entre doenças vasculares e amputações. O médico revelou que, no mundo, cerca de 1 milhão de pessoas são amputadas por ano. No Brasil, entre 2012 e 2023, foram registradas 282 mil amputações, a maioria de membros inferiores, uma média de 82 a 85 casos por dia. No Acre, foram 170 amputações em 2024. A principal causa é a diabetes.


Fabrício Lemos ressaltou que o Acre tem uma alta incidência de diabetes no estado. São mais de 100 mil diabéticos, e mais de 30% da população apresenta problemas renais em razão da doença.


Apesar dos números, o cirurgião vascular Daniel Barreto explicou que existem tratamentos que, se feitos a tempo, evitam os casos de amputação. Por isso, é importante buscar tratamento o quanto antes.


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