A remoção de árvores em áreas urbanas de Rio Branco voltou a gerar polêmica após o corte de três pés de ficus, no último dia 28 de julho, no cruzamento da Avenida Nações Unidas com a Rua Quintino Bocaiúva. A medida foi determinada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), após solicitação de um estabelecimento comercial da região, que alegou danos à calçada.
O episódio levantou comentários nas redes sociais após a publicação do jornalista Altino Machado mostrando o caso nesta terça-feira (19).
“Cada árvore derrubada representa a perda de um patrimônio ambiental insubstituível. É a cidade que se torna mais árida, mais cinzenta e menos humana”, destacou o jornalista Altino Machado em publicação nas redes sociais.
Procurada, a secretária municipal de Meio Ambiente, Flaviane Agustini Stedille Bittar, afirmou que a remoção seguiu a legislação vigente e que há compensação ambiental em casos como esse. Segundo ela, para cada árvore cortada, outras três são plantadas.
“Infelizmente é nossa legislação. Em todos os processos que envolvem remoção de árvores que passam por nós, realizamos a compensação ambiental. Para cada árvore removida, plantamos três novas árvores. Os poucos que plantam, utilizam espécies inadequadas para o local. Por isso qualquer empreendimento novo precisa de aprovação do projeto de arborização, de forma a garantir que a espécie seja adequada para o local e não comprometer a infraestrutura urbana. Nesse tipo de situação, sempre a primeira opção é replantar no local uma espécie que seja adequada. Não houve essa indicação pelo técnico. Então a compensação é feita em outro local”, explicou.