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Calixto diz que Naluh precisa lembrar que é conselheira do TCE e não ativista do PT

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Da redação ac24horas

Durante entrevista no Programa Boa Conversa – Edição Aleac, o secretário de governo, Luiz Calixto, repercutiu a ação do governo pedindo o afastamento da conselheira Naluh Gouveia da relatoria das contas do Estado. Ele destacou que não há problema com a instituição, mas sim com posturas isoladas da conselheira.


“Primeiro, eu tenho que deixar bem claro que não há problema nenhum do Governo do Estado com o Tribunal de Contas. Nós temos uma relação institucional, saudável, respeitosa, de transparência. A questão é pontual com algumas atitudes da nossa conselheira Naluh Gouveia. É uma posição isolada, de que às vezes a gente não sabe distinguir se a nobre conselheira está atuando como conselheira ou como militante político”, disse.


Foto: Sérgio Vale

O secretário classificou como grave a suposta declaração de Naluh em um evento público, quando teria chamado o governador Gladson Cameli de “assassino”. “Isso não é palavra que uma conselheira, que um magistrado, se refira a um governador do Estado. Se há irregularidades, que se punam. Se há inconsistências, que se peçam as correções. Agora, não se pode, é um termo muito pesado, você atribuir a um governador do Estado essa taxa de assassino”, afirmou Calixto.


Questionado sobre um possível ativismo político, o secretário lembrou o histórico da conselheira. “A deputada Naluh Gouveia, eu fui deputado inclusive com ela, é uma deputada muito aguerrida, é o jeito dela, mas ela tem que entender que ela mudou de posição. Ela não é mais a deputada do PT. Ela é a conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Acre, uma instituição que nós respeitamos, que nós atendemos às suas recomendações, questionar ou não é um direito que toda a gestão tem, mas a gente precisa manter aquilo que chamamos de liturgia do cargo”, declarou.


Por fim, Calixto reforçou a necessidade de respeito às instituições.“Um conselheiro não pode se comportar como um ativista. Ele é uma pessoa que tem a responsabilidade de julgar a probidade, a sanidade, de julgar a transparência. É preciso distinguir: uma coisa é a atividade política, outra coisa é a função litúrgica de um cargo de conselheiro. Essa decisão é dos conselheiros, eles tem o poder e a independência para acatar ou não, vão fazer diligências e vão dar a ela o direito de defesa, mas o que não se pode de forma alguma que o governador do Estado seja taxada como assassino, ele tem investido no orçamento do Estado”, concluiu.


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