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Edvaldo diz que STJ pode mudar rumo das eleições e base do governo minimiza caso

Foto: Sérgio Vale
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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou a tribuna nesta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para analisar que os mais diversos campos políticos aguardam a data de julgamento do primeiro caso investigado pela Operação Ptolomeu, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).


“A política no Acre, no final do mês de julho ela mudou de velocidade. Ela entrou no chamado modo espera. Parece até nome de filme: ‘esperando o STJ’. Todos os planos de todos os partidos, seja da extrema-direita liderada por Bittar e Bocalom, seja de centro-direita, liderada por Gladson e Mailza, seja do grupamento de centro e eu coloco o MDB e outros, seja o centro-esquerda com a nossa Federação e outros agrupamentos de esquerda. Todos, absolutamente todos estão olhando para o calendário e procurando a cada dia saber se marcaram ou não o julgamento do processo 1 da operação Ptolomeu do caso Murano”, mencionou.


Ele explicou o motivo pelo qual todos aguardam a data de julgamento que coloca Gladson Camelí no epicentro. “E por que todos estão interessados nisso? A depender do resultado, muda o cenário da disputa majoritária. Se absolvido for o governador, tocara as coisas conforme o seu projeto. É assim que as coisas funcionarão. Se não for absolvido, e o STJ o condenar, deixá-lo inelegível e afastá-lo, os desdobramentos na sucessão também, será outro. Se isso ocorrer, e por acaso, um recurso foi impetrado, e por força de uma liminar voltar, com a caneta na mão, também o cenário será outro. Estou dizendo aqui o que todos dizem nos bastidores, mas não tem coragem de dizer. Agora, eu tenho obrigação de tratar esse tema. Ficaria esquisito eu não tratar”, disse o líder da oposição.

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Edvaldo Magalhães também afirmou que haverá implicações não só na disputa do governo do Acre, em 2026, mas ao Senado também. “Isso poderá alterar, novos personagens poderão entrar nessa disputa. Poderão surgir novidades tanto na disputa ao Governo quanto na disputa ao Senado”.


Após a fala do líder da oposição, deputados da base trataram de minimizar os efeitos da decisão do STJ. Tanizio Sá (MDB) afirmou que “o Acre não vai pegar fogo não” e que Gladson será “o senador mais votado da história do Acre”. Seguindo o mesmo tom, Afonso Fernandes (Solidariedade) frisou que a expectativa é que Gladson saia do governo apenas em abril para disputar o senado. “O governador deixará o comando do Estado para a sucessora, Mailza, que faz e fará um grande trabalho. A Mailza é a continuação de um governo que está dando certo”, reforçou.


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