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Bittar diz que tentativa de golpe “é maior fake news do Brasil” e que Alexandre de Moraes “é psicopata”

Foto: Sérgio Vale

O senador Marcio Bittar, que deixa o União Brasil para filiar no PL do ex-presidente Jair Bolsonaro no próxima final de semana, foi o entrevistado do Bar do Vaz, transmitido ao vivo pelo ac24horas nesta terça-feira, 19. Em uma conversa de quase uma hora com o jornalista Roberto Vaz, o parlamentar afirmou se comover com a situação deu líder político-ideológico. “Me comove a situação que ele. Eu não diria paixão, é alguém que eu quero muito bem, que eu aprendi a gostar, aprendi a respeitar. É uma relação reciproca. O Bolsonaro durante o mandato deu várias provas que confia e gosta de mim”, lembrou.


Bittar afirmou que Bolsonaro fez muito pelo Acre e que “seria muito ingrato” não reconhecer. “Ele fez a licitação através do Deracre de mais de R$ 100 milhões, tudo isso em emenda que consegui como emenda do relator de emenda na época do presidente do Bolsonaro. Se eu não lembrar disso, eu seria um ingrato.


O senador oposicionista ao governo Lula rebateu a narrativa que Bolsonaro não mandou dinheiro para as estradas do Acre citando que o ex-presidente enfrentou uma pandemia mundial. “Eu acho que a pessoa tem o direito de defender o seu lado. Não dá para esquecer que o Bolsonaro enfrentou uma pandemia mundial. O Gladson e os prefeitos não gastaram nada. Foi zero. O primeiro pacote de ajuda do Acre foi mais de R$ 1 bilhão”, pontuou.


Questionado se as declarações de Bolsonaro sobre a vacina contra covid-19, acabaram prejudicando sua candidatura a reeleição, Bittar citou erros de comunicação, mas “que no geral o Bolsonaro tava certo”. “Tudo isso está comprovado do uso da cloroquina e ivermectina e está correto. A gente não pode falar que aquilo é uma vacina. Tomei a vacina, mas não queria tomar. Não queria colocar no meu corpo. Está comprovado efeitos colaterais que levaram pessoas as mortes. O estudo disse que o uso de máscara mais prejudicou na pandemia. A USP tá dizendo agora que deveria ter feito o uso de tratamento preventivo, que o lockdown prejudicadou as pessoas”, frisou o senador.


Foto: Sérgio Vale

O parlamentar afirmou que Bolsonaro “bancou tudo na pandemia”. “Ele bancou tudo, não só da vacina, mas como os hospitais. Existiam vários municípios que não conseguiriam pagar o decimo terceiro salário, porque nós criamos um programa de recomposição do FPM para repor tudo que os entes perderam”, destacou Bittar lembrando que o Bônus que o governador Gladson Cameli e os prefeitos deram para os servidores da educação “era com dinheiro do governo federal do Bolsonaro. Erraram em não lembrar disso”.


Sobre a tentativa de golpe ao qual Bolsonaro e aliados próximos são acusados, Bittar afirmou que “isso é a maior fake news do Brasil”. Isso é a maior fake news do Brasil. Isso é uma loucura total. O que me chama atenção é a maldade no coração da esquerda. Eu conheci essa maldade na literatura, nos filmes, mas eu não achava que eu iria viver isso. Como pode se abraçar e defender no seu grupo pessoas que mataram, que sequestraram pessoas. Lula, Dilma e Fernando Henrique Cardoso foram anistiados. Porque os demais não podem ser anistiados. Você está no poder, entrega o poder, sai da cadeira e vou dar um golpe a você. Isso não existe”, disse o senador enfatizando que o Plano Punha Verde Amarelo para matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes “é uma piada”.


Bittar também não poupou criticas ao Ministro do STF, Alexandre de Moraes. “Padece de psicopatia. Existem coisas na lei do juiz natural. Todas essas pessoas deveriam ser julgadas em primeira instância. Como alguém pode ser o acusador, o que processa e o que julga? Ali tem psicopatia. Ali tem modo insanidade. É uma questão que foge total. Estão levando o Brasil para uma crise economia terrível. O Brasil se colocou ao lado dos inimigos dos Estados Unidos. O Trump tá fazendo isso não por causa do Bolsonaro, mas porque o Brasil se juntou ao Irã”, enfatizou.


Sobre o Tarifaço dos Estados Unidos de 50% contra o Brasil, Bittar culpou Lula por não saber conduzir a crise. “Eu acho que quem tem que se posicionar é o Lula, que não faz isso de maneira responsável. Dos 20 países tarifados, somente o Brasil não negociou com os Estados Unidos. Não é por causa do Bolsonaro”, argumentou.


Bittar afirmou que sonha que Bolsonaro possa ser presidente do Brasil novamente e cita Lula como exemplo. “Segundo a lógica do Brasil sim, o Lula saiu da cadeia condenado em três instancias. 10 a 0. Todos os juízes condenaram e depois ele foi descoordenado. O cara saiu da prisão e virou presidente. Porque não o Bolsonaro?”, questiona o senador afirmando o julgamento de ex-presidente “é de cartas marcadas”. Ele ainda defendeu a anistia total e irrestrita a todos os envolvidos no 8 de janeiro. “Você anistia quem pegou a arma, quem sequestrou, mataram pessoas, assaltaram bancos e não podem anistiar a Débora do batom?”, argumenta.


Bittar citou ainda o episódio em que Lula pediu para que o Senador Sérgio Petecão (PSD) não assinasse o pedido de abertura do processo de impeachment de Alexandre de Moraes e quando questionado se atenderia o pedido de Bolsonaro se fosse algo semelhante, afirmou que nem “nem sempre acompanhou Bolsonaro”.


“Nem sempre eu acompanhei o presidente Bolsonaro. Eu sou liderado por ele, mas eu não sou tapado. Eu tenho responsabilidade com o Estado. Sou senador do Acre. Quando eu não puder acompanhar o presidente, eu fui honesto, eu disse a ele. Eu disse os meus motivos porque não fui para o PL antes. O Bolsonaro jamais me fez um pedido desse. Talvez não devesse fazer publicamente porque causa constrangimento como o Lula fez com o Petecão”, destacou.


Foto: Sérgio Vale

Bittar ainda comentou a pesquisa Real Time Big Data, encomendada pela TV Gazeta, que o coloca na segunda posição para a disputa do senado e lembrou que em 2022 muitos disseram ele estava “fora do jogo”


“Eu fico satisfeito. Eu sei que a candidatura da minha ex-mulher em 2022 casou problemas, eu fiz o que tinha que fazer. Não me arrependo, que tinha que ficar do lado da Márcia. Terminou a eleição, e todo o meio politico me colocava como carta fora do baralho. Eu sai candidato ao governo para defender a candidatura dela. As pesquisas mostram que eu voltei para o jogo. Não tem eleição fácil.”, enfatizou.


O senador reafirmou ainda que seus adversários principais não são as ex-deputadas Mara Rocha e Jéssica Sales, que pontua bem nas pesquisas, mas sim o ex-governador Jorge Viana, atual presidente da Apex/Brasil.


“Meu adversário não será a Mara e Jéssica, mas sim o Jorge. Adversário ideológico. O meu adversário é o Jorge. Não é pessoal e nunca foi. Nunca perdi uma noite de sono. Agora veja, o Ministro veio aqui e anunciou a ponte de Rodrigues Alves, mas quem foi quem impediu a obra? Foi a turma do Jorge. A Marina não é da turma do Jorge? Essa é da turma do Lula e eles não tem coragem de se colocar contra isso”, defendeu.


Sobre uma possível candidatura do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, ao governo, Bittar diz que seu aliado não é problema. “Bocalom não é problema. Da mesma que ele foi a prioridade do PL no passado, agora a prioridade do PL nacional para o Acre é a cadeira de senador da república. Eu, o PL e o Bocalom nós não temos problema nenhum de apoiar a Mailza. O Bocalom se subordina a aliança a afirmar que disputaria a cadeira se o grupo quiser. Ele nunca impôs nada”, explica.


Sobre Alan Rick na disputa do governo e eventuais problemas pessoais com senador, Bittar afirmou que não problema com ele. “Eu e o Alan não temos problema. Não tem problema com ninguém. Eu me dou bem com o Alan. A irmã do Alan fez minhas campanhas, a Mirla Miranda, conheço a família. Eu acho que o Alan pode ser governador. Ele lidera todas as pesquisas. Eu acho que ele poderia ter facilitado o caminho dele”, destaca.


O senador ainda enfatiza que é cedo para declarar apoio em que será candidato ao governo e não descarta nem mesmo uma união no futuro com Alan Rick. “Tá cedo em declarar apoio. Não tem problema em apoiar. Para que resolver isso agora? Há um ano da eleição a Mailza era candidata ao senado. Chegou a eleição, houve um problema, ela chegou a quase se filiar ao Podemos e de ultima hora ela voltou ao PP para ser candidato ao senado. No dia convenção virou candidata a vice. Não posso descartar o Alan ser candidato da Aliança. Nesse momento o União Progressista está se unindo. Esse Estatuto do novo partido garante que onde houve divergência a direção nacional decide”, enfatiza.


Assista à entrevista:


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