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O santo é de barro

O relator Marcio Bittar pediu pressa na tramitação do PL 6.050/2023, que autoriza atividades de mineração, turismo e agricultura em terras indígenas, retirando a análise de outras três comissões. Mas senadores governistas avisaram ao acreano: “devagar com o andor que o santo é de barro”, sustentando, sobretudo, que o tema não tem consenso no Senado.


Ouro no Juruá?

E por falar nisso, há registro de grande quantidade de mineradores na região do Vale Juruá, próximo à divisa com o Peru. Moradores relataram grande desmatamento de terra na região. Bem que o Ibama poderia deflagrar uma operação para fazer um mapa da real situação no país vizinho que ameaça as nossas riquezas.


Selo Verde

Vem novidade por aí! A Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre e a Universidade Federal de Minas Gerais irão apresentar o Selo Verde. O mecanismo agiliza a implementação do Cadastro Ambiental Rural integrando dados de órgãos públicos e aplicando análises geoespaciais.


Rastreabilidade

Esse mecanismo permite que os órgãos públicos rastreiem a produção agropecuária e combata o desmatamento ilegal. Quem trabalha dentro da legalidade não tem por que temer. Isso não é criminalizar a atividade agrícola. É fazer cumprir a lei com maior eficácia. E em cima do lance!


Mal

Por falar em Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Acre vai mal. Muito mal. Há regularização de pouco mais de 14 mil CAR’s em um universo de mais de 60 mil. Ao ritmo de 1,2 mil por ano, vai demorar muito para as coisas ficarem equilibradas por aqui.


Sem exclusividade

E isto não é uma exclusividade do Acre. O país todo, na média, está com problemas.


Ufac

Independente das agendas da reitora Guida Aquino (incluindo a internacional), independente das críticas que toda a gestão precisa ter, de uma ou outra arenga, é preciso ser justo. E a busca por justiça vem em forma de um convite: visite o campus da Ufac na Capital, leitor. Veja o que é um lugar bem cuidado. É prazeroso estar ali.


Para além

Óbvio que uma universidade não se mede a excelência apenas por ter um ambiente agradável, limpo. Muito longe disso. O tripé Ensino/Pesquisa e Extensão é a referência.


Justiça

Mas a oposição à Guida precisa ser responsável em fazer alguns reconhecimentos que, também para ser justo, teve mudança iniciada na gestão da Professora Olinda Batista.


Surfista

Aliás, Olinda foi injustiçada em muitos aspectos. Quem bem sabe disso (ou deveria saber) foi quem mais surfou na onda. Não foi, Minoru?


Escárnio

Bocalom cantando “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones” visitando o interior do Acre como orientou Gladson, beira o escárnio com o povo de Rio Branco.



Real

O clima é de uma alegria injustificada diante da cidade que se tem. A Rio Branco real exige clima menos festivo. Por qual cidade Bocalom canta? Berna? Barcelona? Sem contar que uma liderança política que defende a ditadura está desautorizada a cantar uma música que contesta a postura dos EUA na Guerra do Vietnã.


Investimento

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre inaugurou nova sede em Brasília na sexta-feira (15), com três salas e equipamentos modernos para cinco servidores. Não deixa de ser uma novidade, mas, já tem gente questionando se o aumento de gastos com estrutura física será proporcional aos resultados na defesa dos interesses do estado.


Emprego maior desde 2012

O estado registrou cerca de 324 mil pessoas ocupadas, o maior número desde 2012. A taxa de desocupação no Acre caiu para 7,3% no 2º trimestre de 2025, recuo de 0,8 ponto percentual frente ao trimestre anterior e de 0,1% em relação ao mesmo período de 2024, segundo o IBGE.


Subutilização

O Acre apresentou taxa composta de subutilização da força de trabalho de 18,2% no 2º trimestre de 2025, informou o IBGE. No mesmo período, 7 mil pessoas buscavam emprego há dois anos ou mais, alta de 16,6% sobre o trimestre anterior e de 16,7% frente a 2024.


Informalidade

Mas ainda há muito desafio: com 46,6% da população ocupada atuando sem registro, o Acre está acima da média nacional em informalidade. O percentual de empregados com carteira no setor privado foi de 58,2%, enquanto 21,6% trabalhavam por conta própria; o rendimento médio mensal chegou a R$ 2.537.


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