Quem já viu a cena de um cachorro diante de uma daquelas máquinas que assam frangos numa padaria? Ele vê o frango, sente o cheiro, mas não pode comê-lo porque tem um vidro na sua frente. O mercado de créditos de carbono é algo parecido.
Um projeto de créditos de carbono para ser captado tem muitos passos até se tornar real e o dinheiro aparecer em conta. As regras para efetivação de um Redd Jurisdicional são muito rígidas e envolvem toda a sociedade a ser beneficiada. Isso leva tempo e “capricho” para que o projeto seja efetivado.
O estado do Pará, onde vai acontecer a COP 30, foi o primeiro do Brasil a conseguir emplacar um Reed Jurisdicional. Teve o projeto aprovado no ano passado, mas ainda não viu a cor do dinheiro porque não conseguiu entregar o que vendeu para os seus compradores.
O Governo do Acre assinou um contrato com o Banco Britânico Standard Chartered para comercializar cinco milhões de créditos de carbono no valor de 810 milhões de reais. Mas até isso se tornar realidade, muitas secas e enchentes ainda acontecerão no Rio Acre.
De qualquer maneira, se o Reed Jurisdicional do Acre se tornar realidade e os recursos aparecerem na conta, quem vai se beneficiar é o próximo governo do estado. Os pretendentes ao cargo de governador deveriam ao menos começar a estudar para entender como funciona todo esse mecanismo.
No Acre existem pelo menos dois projetos de créditos de carbono e serviços ambientais que deram certo. Um é o REM, elaborado ainda no governo de Binho Marques, mas com uma colheita efetiva na gestão de Gladson Cameli. O outro, no âmbito privado, é do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul Ilderlei Cordeiro. Desde 2016 Ilderlei faz colheita dos lucros do seu projeto de créditos de carbono no Rio Valparaiso. Foi o primeiro do Acre.
O secretário João Marcos Luz parece ver o Fundo Municipal de Assistência Social com um “Fundão” que pode ser usado para qualquer coisa. Luz e um assessor estão em Santa Catarina e, como a “Viúva” anda meio baleada, colocou o FMAS para bancar as diárias da viagem.
Maravilha, né? o Fundo não o deixa na chuva ou no frio em Floripa, onde participa, devidamente assessorado, do 2º Encontro Congemas Sul. Os dois ficam por lá até o dia 16 de agosto. São passagens de ida e volta além de quatro diárias e meia.
O município de Rodrigues Alves foi premiado na categoria Educação Infantil do Prêmio MEC da Educação Brasileira 2025, que destacou boas práticas e resultados na educação básica em todo o país.
Os estudantes Ana Evelyn Andrade Martins e Guilherme Amaral Cairo representaram o Acre entre os premiados pela alta pontuação na redação do Enem, reforçando o desempenho escolar do Estado.
Tarauacá, também conhecida como a “capital mundial dos feriados santos”, vai parar mais uma vez nesta sexta-feira, 15 de agosto, para celebrar o Dia de Nossa Senhora da Glória. A prefeitura anunciou que o expediente público será ponto facultativo, exceto para os serviços essenciais. Enquanto isso, comerciantes, que já se acostumaram a ver as portas fechadas com frequência, reclamam do impacto no movimento. Para muitos, o calendário da cidade parece mais uma coleção de folgas do que de dias úteis. E assim, entre preces e caixas registradoras paradas, o comércio reza por tempos mais movimentados. As reclamações não são de agora.
Já existe um processo na Procuradoria Geral do Município para a abertura de um edital para que instituições se credenciem e passem a fazer parte da rede de creches. Ainda não há data definida para a publicação deste edital. Esses convênios são fundamentais para aumentar a oferta de vagas.
O puxão de orelha dado pelo líder ao prefeito Tião Bocalom, por meio do vereador Márcio Mustafá, não caiu bem na já frágil base governista. O tom adotado na entrevista foi considerado autoritário por parlamentares, que lembram: o mandato não pertence à Prefeitura.
A Prefeitura garante que a obra de reparos na famosa fonte luminosa da Praça da Revolução não trará custos extras à gestão. A previsão é de entrega em 10 dias — resta aguardar para ver. É de duvidar, porque nem relógio trabalha de graça.
A Secretaria de Educação de Rio Branco parece que acordou em relação ao debate das creches, depois do desgaste em telejornal nacional que repercutiu pesquisa da ONG Todos pela Educação.
A Seme anuncia duas novas creches. Uma na Vila Acre e outra no bairro Defesa Civil. A prefeitura estuda mudar o método de matrículas. Pretende criar um sistema.
Dessa forma, haverá uma espécie de cadastro único. Caso não haja para o local mais perto da casa da criança, o próprio sistema indica qual a creche mais próxima com vagas. Serão abertas mais de 300 vagas.
Projeto de lei apresentado pelo senador Sérgio Petecão cria o Selo Verde Café Amazônia para produtos fabricados de maneira sustentável. Claro que ele fez isso pensando no café Canéphora do Acre, o robusta amazônico.
Segundo Petecão, já existem diversas tecnologias diferentes que permitem o uso da terra para o café sem causar danos ao bioma amazônico, como o sistema de agrofloresta, que integra fauna, flora e a produção agrícola. Ponto para o Kbção. Fonte: Agência Senado.
Em tempo: – Senador Petecão quase perde a paciência com um eleitor que cobrou que o parlamentar votasse pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, como se existisse esse pleito. Ainda com paciência, Petecão pediu que o eleitor se informasse melhor e evitasse acreditar em fake news.
Benício, lembre-se: enquanto uns choram, outros vendem lenço…
Enquanto isso, Neném Almeida fala como se estivesse na Tribuna da Aleac. Bora cuidar de Rio Branco, vereador?
Artigo do professor da Ufac e produtor rural Mauro Ribeiro sobre o Ciclo Pecuário no site ac24agro foi didático. Repercutiu os dados da Análise de Fluxo de Abates e Comercialização de Bovinos, feita pelo Fórum Empresarial de Desenvolvimento e Inovação do Acre.
A assessoria da Universidade Federal do Acre retornou com informações sobre crítica de uma estudante do Ensino Médio que cobrava da instituição a presença do curso Letras/Vernáculo no período noturno.
Resposta da Ufac: “O turno de funcionamento de um curso é definido ainda na elaboração do projeto pedagógico curricular, que é aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepex) e na criação do curso pelo Conselho Universitário (Consu). Para alterar ou fazer qualquer mudança no projeto do curso, é necessário um estudo de viabilidade que justifique as alterações e submeter novamente ao Conselho Universitário da Ufac”.