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O prefeito Tião Bocalom (PL) comentou, nesta sexta-feira (15), no programa Gazeta Entrevista, sua ausência na agenda presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva durante visita ao Acre, na última semana, onde anunciou mais de um bilhão de reais em investimentos.
Segundo ele, não poderia assistir ao presidente falar mal do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Eu não podia ir lá para ouvir ele falar tanto mal do meu presidente. Um homem tão honesto, sério, que passou pela presidência da República, que foi o Bolsonaro. Eu ficaria muito constrangido por isso. Então, eu resolvi não ir mesmo. Também, eu já tinha uma agenda marcada com o prefeito Sena Maduro. Já fazia 15 dias que eu tinha marcado essa agenda com ele. Mas eu pedi para o Alysson; ele foi lá, numa boa e tal. Mas eu acho que foi melhor assim, sabe? Acho que foi melhor assim. Todo mundo me conhece, sabe que eu sou bolsonarista, sabe que eu sou da direita, sabe que eu sou cristão, que eu defendo os princípios da família, que eu defendo a propriedade privada, que eu defendo o livre comércio. Então, é um pouco diferente do que eles fazem”, declarou.
O prefeito declarou que não pode reclamar das parcerias com o governo federal, mas fez uma crítica: “A vinda de um presidente normalmente tem muita politicagem pelo meio e, quando tem politicagem, eu fico quieto. Ele no lugar dele, eu no meu. Eu respeito ele como presidente, ele me respeita como prefeito”, declarou.
Bocalom destacou que o município recebeu recursos federais em diferentes momentos, incluindo R$ 17 milhões neste ano para recuperação da estação de captação Eita 2, após decretar situação de emergência.
Apesar de ser apontado como possível candidato ao governo, Bocalom afirmou que, por enquanto, não é pré-candidato. “A pré-candidata da direita é a nossa ex-senadora e vice-governadora Maílza. O que a gente não pode é perder a eleição e deixar voltar a turma da florestania, que não quer mecanizar nem apoiar o homem do campo”, disse.
O prefeito, contudo, admitiu que, caso Maílza não se viabilize, pode aceitar disputar o governo: “Se o pessoal achar que meu nome está bom… No interior, muita gente me pede para ser candidato. Mas, por enquanto, o nome é o dela, e tenho muito respeito por ela.”