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Por que?

Por
Narciso Mendes

Quando dez dos nossos melhores economistas se reúnem, por que as suas opiniões sempre convergem?  


Sempre que alguém se vê condicionado a responder determinadas perguntas, e em não sabendo qual deva ser a corresponde resposta, não raramente, decide chutar. Quem já tendo participado do exame nacional do ENEM, ou de um concurso público que não decidiu chutar?


O mesmo acontece sempre que os nossos economistas se reúnem para definir qual deva ser a melhor resposta para superar determinados desafios, entre eles: crescimento econômico, déficit público, inflação, desemprego, taxa de juros e meio ambiente, estes entre outros desafios sempre presentes.


Atualmente, mais que nunca, os nossos economistas jamais estiveram cercados de tantas dúvidas, e isto porque, muitos deles chegam a desprezar as próprias leis da economia e passam a defender as teses que melhor se adéquem aos seus interesses político-partidários. Os de direita advogam uma coisa e os de esquerda outra, porém e quase sempre, divergentes.


Os EUA, a despeito da polarização econômica “direita/esquerda”, conseguiram se transformar na maior e na mais pujante economia do mundo. Por que, em menos de 40 anos, a esquerdista e comunista China conseguiu sair da extrema miséria e ora está competindo, no quesito economia, com os próprios EUA?


Por ter ouvido, e por diversas vezes, do constituinte Roberto Campos, sempre que se reportava a nossa economia que o nosso país precisava aprender, e urgentemente, transformar os nossos recursos naturais em riqueza, que passei a tê-lo como referência, até porque, nenhum outro país do mundo dispõe de tanto recursos naturais e oportunidades quanto o Brasil.


Lamentavelmente, enquanto o tempo foi passando os nossos representantes políticos não cuidaram de transformar os nossos recursos em riquezas, embora dispuséssemos de terras férteis, minérios, água, sol, e por fim, de um clima favorável ao nosso desenvolvimento. Diria até: dispomos de um povo com vocação pacífica que nem as nossas convicções religiosas têm dificultado a nossa convivência social. Exceção se faça ao pastor Silas Malafaia.


Como em matéria de economia formos ficamos para trás, eis a razão do nosso atraso. São sim, os nossos economistas, e em particular, os nossos representantes políticos que continuam nos devendo as devidas, necessárias e indispensáveis respostas e explicações.


Quando, na defesa do desenvolvimento econômica da China, no devido tempo, Deng Xiaoping, chegou a dizer que não interessava a cor do gato conquanto o mesmo pegasse ratos, ou seja, que os interesses comerciais da China nada teria a ver com os regimes políticos dos países com os quais passaria a transacionar e em menos de 40 anos a pobretona China se transformou na 2ª maior potência econômica do mundo e na cola dos EUA.


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Narciso Mendes