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Startup paraense desenvolve medicamento natural para reduzir sequelas de AVC

Por
Terezinha Moreira

Uma startup do Pará está desenvolvendo um neuroprotetor natural capaz de reduzir as sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O projeto, liderado pelo neurocientista Walace Gomes Leal, doutor em neuropatologia experimental e fundador da Neuroprotect, utiliza compostos extraídos de cerca de seis plantas da Amazônia identificadas como protetoras do cérebro em testes com animais.


A pesquisa segue padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos. Iniciada em 2012, na Universidade Federal do Pará (UFPA), a investigação continuou na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).


As sequelas mais comuns do AVC incluem dores de cabeça, dificuldades motoras, problemas na fala, alterações visuais, déficits cognitivos e transtornos emocionais como ansiedade e depressão. Segundo Walace, existem dois tipos da doença: o hemorrágico, causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo, e o isquêmico, mais frequente, provocado pela obstrução.


Se aprovado, o produto será o primeiro neuroprotetor natural do mundo desenvolvido por um grupo de pesquisa da Amazônia.


Investimentos


O projeto recebeu R$ 1,6 milhão da Embrapii em recursos não reembolsáveis, R$ 78 mil da Oka Hub Incubadora da Floresta (Sebrae), R$ 36 mil do programa Inova Amazônia (Sebrae), R$ 100 mil do Banco da Amazônia e R$ 650 mil de investidores privados de Santarém.


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Terezinha Moreira