Essa agenda do Lula no Acre escancara que “adversários” só existem em época de eleição — ou quando alguém resolve fazer o que o JV faz: criticar o governo Gladson. Porque, durante o evento, o Gladson Cameli parecia tão à vontade que até petista de carteirinha, como o Cesário Braga, deve ter sentido uma pontinha de inveja. Foi quase um reencontro com as raízes do PT, tamanha a aura que o Gladson exibiu. Tanto que, naquele evento que era para dar moral ao Jorge, todo mundo saiu dizendo que o verdadeiro destaque foi o Gladson. Ironia do destino? Talvez. Ou só a política acreana sendo política mesmo.
Semana inicia e, com ela, o Projeto Purus aponta rumo novo. O ex-prefeito de Sena Madureira e ex-deputado estadual, Normando Sales, é quem responde pelo projeto. Deve começar a executar manejo madeireiro em toda extensão da cadeia produtiva da madeira: da construção civil, passando pelo mobiliário e marchetaria até alcançar a geração de energia.
A ideia é conquistar etapas. Mesmo porque, por exemplo, o refino da marchetaria não se consegue do dia para a noite. Assim como a geração de energia. Mas a ideia é tornar prático o manejo madeireiro sustentável.
Passando aqui para uma revisão daquela aula da língua portuguesa que você faltou na escola. É um exemplo simples, mas serve, também, como informação. “Cessão” vem da palavra ceder, de conceder algo a alguém. Pois bem, dito isso vem o complemento: esta é a recomendação feita ao governo do Acre pelo prefeito Bocalom, para emprestar, sem ônus, o delegado Emylson Farias para a equipe da prefeitura. A coluna não tem a informação se Gladson disse sim ou não.
O prefeito Tião Bocalom se reuniu ontem, 11, com pastores de diversas denominações para falar sobre o Plano Piloto de Rio Branco. Bocalom tenta seguir com diálogo com o eleitorado religioso. E sabe como cultivar esse tipo de voto.
A vice-governadora Mailza Assis segue em busca de todo apoio possível para sua pré-candidatura. Neste fim de semana, marcou presença em um evento da maçonaria. O importante é correr atrás de votos, não é, Mailza?
O secretário de Educação e vice-prefeito de Rio Branco, Alysson Bestene, segue se preparando para uma possível continuidade da gestão municipal, caso o prefeito Tião Bocalom dispute o governo no próximo ano. Comentam nos bastidores que Bestene pretende promover uma grande renovação no alto escalão da Prefeitura.
O ex-prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, pode deixar o Podemos. Fala-se que ele não pretende permanecer no partido, já que deseja assumir a presidência da sigla — cargo que a direção nacional não pretende tirar de Ney Amorim. Como dizem por aí, político sem mandato não vale nem uma “cibalena”, não é, Mazinho?
Estão pedindo, filosoficamente, para Luiz respeitar Januário. Considerando o atual cenário de tudo o que acontece ser por causa dele, caso um capa-preta apareça grávido, terá sido Luiz o responsável?
Do mesmo partido do governador, o vereador Moacir Júnior cobrou dele definição sobre quem será responsável pela recuperação do piso e das estruturas do Calçadão do Mercado Velho, em Rio Branco. Ele alertou que comerciantes seguem há quase um ano com atividades suspensas e sem apoio efetivo.
Segundo Moacir, mesmo com o Decracre atuando na contenção de deslizamentos, não há plano claro para a revitalização. O parlamentar pediu articulação entre governo e prefeitura para concluir as obras e garantir a retomada econômica de um dos pontos históricos da capital acreana.
O piseiro rola solto nos fins de semana em um espaço próximo à associação da PM no Floresta Sul, nas cercanias do Via Verde Shopping, em Rio Branco. O som altíssimo entra pela madrugada e perturba a comunidade, formada em boa parte por crianças, pessoas acamadas e idosos…
O problema do Marcio Bittar é que ele já é visto como inútil ao Acre. Muitos falam e os números cabalizam isso…
A ex-deputada federal Perpétua Almeida plantou para o futuro que é logo ali, em 2026. Como diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), viabilizou mais de R$ 40 milhões de recursos para os produtores de café do Acre. Resta saber se tanto esforço vai garantir uma colheita de votos para sua provável tentativa de ser deputada federal de novo.
Uma coisa é certa: o Acre realmente se tornou um produtor relevante de café. E isso foi apresentado ao presidente Lula. A maior produção está em Mâncio Lima, no Juruá. Aliás, pra quem não sabe, essa região no princípio do século XX produzia muito café devido ao clima e ao relevo favorável. Inclusive, infelizmente, muitos produtores utilizavam mão de obra escrava de indígenas, nessa época.
Essas lembranças dos tempos de fazendeiros poderosos explorando os indígenas na região de Mâncio Lima criou uma demanda que ainda está viva. Os Puyanawas que vivem no Ramal do Barão sonham em mudar o nome do município para Japiim, o nome de um pássaro daquelas matas.
Teve gente que ficou invocada com o editorial de domingo do ac24horas. Expôs o acerto do que se falou.
Até quando o Governo do Acre fará vista grossa para a saída de castanha in natura para Bolívia e, mais recentemente, também para o Peru? O duro é desconfiar de que, caso a Fieac se pronuncie, corre-se o risco de que ela defenda o laissez faire laissez paisser.
O que o Acre tem a ver com isso? É que o mercado de amêndoas pode ser muito beneficiado com a abertura à União Europeia. O que a Cooperacre precisa continuar pelejando (e divulgando investimentos) é pela qualidade do produto.
Pergunta de uma estudante do Ensino Médio ao redator. “Por que a Ufac não disponibiliza o curso de Letras Vernáculo no período noturno? Qual a justificativa? Como posso fazer o curso sem abrir mão do trabalho?” Com a palavra, a assessoria da Ufac.
A vice-prefeita Marilete Vitorino pode até não admitir em público, mas a tristeza é visível: o prefeito Rodrigo Damasceno não quer que ela seja a candidata estadual do grupo da prefeitura de Tarauacá. Afinal, todo mundo sabe que foi a ida de Marilete para a vice de Rodrigo que impediu o governador Gladson Cameli de pular na candidatura à reeleição da ex-prefeita Néia. A real é que Marilete queria sim ser a candidata do grupo, só que isso, pelo jeito, não vai acontecer. Rodrigo, ao não unificar a candidatura, pode estar dando um presente de bandeja para os adversários, que em 2028 certamente vão chegar com gosto e sem moderação.