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Vale do Juruá reduz mais de 68% o índice de queimadas em 2025

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O Vale do Juruá registra uma redução de mais de 68% nas queimadas entre janeiro a julho deste ano, em relação aos números de 2024. Os dados são do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) em Cruzeiro do Sul.


“Nós tivemos uma redução de 68,24%, comparada ao ano passado. Este ano foram 235 focos e no ano passado, nessa mesma data, a gente já tinha 740. Desde janeiro, nós estamos trabalhando com a questão da educação ambiental, estamos presentes nas comunidades, orientando, instruindo o pessoal com relação às queimadas, principalmente relacionado à questão da saúde e das mudanças climáticas. E também, nesse mesmo período do ano, a gente teve a ocorrência de mais chuvas se comparado ao ano passado”, destacou Lacione Pedroza, chefe da representação do Imac no Juruá.


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Segundo Pedrosa, o órgão ambiental fará uma operação nos próximos dias. “Desde janeiro nós já estamos atuando. Na semana passada, os meninos estiveram em campo fazendo todos os processos em Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, referente a desmate e queimada. E a gente também tem uma operação agora para semana que vem, do dia 18 a 29, que é a operação Contenção Verde, que é uma operação de fiscalização, de combate às queimadas e ao desmatamento. E a gente pede que as pessoas não queimem, porque elas vão ser responsabilizadas. A gente tem o SIGMA, que é o Centro Integrado de Monitoramento, e daí a gente consegue, através dos satélites, monitorar todas essas áreas. Então, se vocês queimarem, a gente vai acabar detectando e os acusados serão responsabilizados”, explica ela.


Os valores das multas aplicadas pelos crimes ambientais tiveram aumento. “Conforme o Decreto 6.514, de 2008, de setembro para cá, uma multa que era de mil reais, por exemplo, em uma área agrocivil-pastoril, que é conforme o artigo 58, hoje ela é 3 mil reais por hectare. Então, teve essa alteração e hoje a multa está bem maior. Então, isso vai pesar no bolso e a gente pede a compreensão e a colaboração também. A de floresta agora é de R$ 3 mil por hectare para atividades agrocivil-pastores. Mas, por exemplo, para uma floresta nativa, é R$ 10 mil por hectare. Para uma floresta plantada, é R$ 5 mil por hectare. Então, ela varia conforme a área”, concluiu Lacione.


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