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Aula de civilidade

Podem falar o que quiserem de Gladson, mas uma coisa é inegável: ele sabe ser político. Ontem, 8, ele fez questão de receber o presidente Lula no aeroporto de Rio Branco e depois colou no “homem”, dando uma aula de boas maneiras nas agendas institucionais. Com suas ações, Gladson deu um chute no radicalismo. Fez uma fala pregando a paz. Bocalom perdeu uma grande oportunidade de mostrar o lado de bom político e preferiu fugir do encontro com o presidente Lula.


Amizade da farinha

Ao contrário do que alguns mais radicais imaginam, o governador Gladson Cameli e o presidente Lula têm uma relação de cordialidade há muito tempo. Quando ainda era deputado federal, Gladson levou ao Planalto um saco de farinha de Cruzeiro do Sul ao Lula, que estava no seu segundo mandato.


Mais farinha pra farofa

Quando o presidente Lula venceu a eleição para o terceiro mandato, mais uma vez Gladson presenteou Lula com a farinha da sua terra. E todos sabem que o governador apoiou a reeleição do Bolsonaro, em 2022. Mas política eleitoral e diplomacia não se misturam.


Questão de prioridade

Gladson sabe que o Acre precisa de recursos federais para realizar as obras necessárias ao povo do Acre. Ele já declarou a sua simpatia pela possível candidatura à presidência do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas. Mas não iria perder a oportunidade de conseguir mais recursos para o estado com quem está com a caneta presidencial nesse momento.



Bate e volta

Lula passou como um foguete, mas deixou lembranças. Falando nisso, seu nome é o mais lembrado pelos entrevistados quando se fala da sucessão presidencial, segundo pesquisas. No final, no entanto, os acreanos sempre acabam votando em outro…


E o chapéu?

É bem provável que Bocalom abandone o chapéu, que virou uma marca registrada dele durante a campanha eleitoral. Motivo: o adereço também é usado pelo presidente Lula, adversário de morte do bolsonarista.


Aquecendo o caixa

A expectativa no comércio local para o Dia dos Pais é de vendas em alta. A previsão é superar o faturamento do ano passado. Segundo lojistas, carteiras, sapatos e blusas lideram a lista dos presentes mais procurados.


Empregos

O Acre teve 21.687 pessoas ocupadas no comércio formal em 2023, maior número desde 2007. O crescimento foi de 7,1% em relação a 2022 e de 20,2% frente ao período pré-pandemia, segundo o IBGE.



Receita

O comércio acreano gerou R$ 11,9 bilhões em receita líquida no ano passado. O varejo liderou com 58,4% do total, seguido do atacado (30,4%) e do setor de veículos (11,1%).


Margem

A margem de comercialização no setor chegou a R$ 2,9 bilhões em 2023. O comércio varejista respondeu por 67,4% desse total, com alta de 1,6 ponto percentual na taxa. É o Acre “véi de guerra”…


Preocupação externa

Levantamento da Fecomércio mostra que 87,4% dos empresários do Acre estão apreensivos com o tarifaço dos EUA ao Brasil. O dado revela que o comércio local está atento às oscilações do mercado global.


Renda

Usando dados oficiais, a Revista Geográfica traz mapa mostrando que a renda per capita no Acre é igual de alguns Estados do Nordeste. O Acre é pobre e enjoou disso.


Impunidade

De acordo com o Imazon, o Acre representa apenas 1% das ações penais por grilagem na Amazônia, mas compartilha da estatística crítica: só 7% das decisões resultaram em condenações.


Gigantismo

Mesmo com poucos processos, o Acre teve casos envolvendo áreas acima de 50 mil hectares — mais de sete vezes o tamanho de Rio Branco.


Petecão

A carreira política de Petecão está em decadência? Apesar do perfil mais moderado e articulação pragmática no Senado, Petecão já não tem mais a mesma força e se rebola na areia quente da filiação de Alan Rick ao PSD. Petecão foi aliado de Dilma e votou com Bolsonaro, tende a apoiar o governo ou ir para o muro, de onde assiste o próprio ocaso. É o que dizem os números…


Transtornos

As obras do Complexo Viário têm causado dor de cabeça aos motoristas nos horários de pico. No entanto, não adianta reclamar: os trabalhos devem seguir até, pelo menos, janeiro.


Prefeitura à vista

Alysson Bestene pode realizar o sonho de ser prefeito de Rio Branco no próximo ano. O titular Bocalom recente preferiu ir para o interior visitar possíveis aliados do que recepcionar o presidente Lula com o seu tapete azul.


Só não vê quem é cego

Não existem mais dúvidas de que o Bocalom é candidatíssimo ao governo do Acre. Segundo fontes do seu entorno, Bocalom aposta todas as fichas no “caos” político do país com a possível prisão definitiva do ex-presidente Bolsonaro para surfar nessa onda da extrema direita. Para ser candidato, Bocalom terá que renunciar ao cargo de prefeito. Assim Alysson se tornará prefeito indiferente da vitória ou não do titular. Terá ainda dois anos e meios para se viabilizar como candidato à reeleição.



Silêncio precioso

Por isso Alysson Bestene anda bem “quietinho”. Não opina sobre as candidaturas ao governo. Ele só mantém o discurso conveniente de que a direita tem que se unir em torno de um nome forte pra vencer as eleições. Mas sem manifestar a sua preferência por Mailza ou Bocalom.


Fumaceira

Os moradores do Alto Santo, em Rio Branco, têm reclamado das queimadas naquela área. Durante à noite, ninguém pode abrir a janela pra respirar. Se a Secretaria de Meio-Ambiente do Município não se unir ao IMAC pra reprimir os incendiários, em breve a Capital estará perdida num bolo de fumaça.


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