A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Acre está confirmada. Enquanto isso, os grupos bolsonaristas locais ainda não anunciaram onde pretendem se concentrar para a manifestação prometida durante a passagem do chefe do Executivo federal. Resta aguardar os próximos capítulos.
BR-364 é só buraco
Agora no governo Lula, a BR-364, entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, segue nas mesmas condições do governo de Bolsonaro. A rodovia federal está só buracos e não se vê frentes de trabalho no trecho. A viagem de ônibus entre Cruzeiro e a capital, de pouco mais de 600 quilômetros, é de 17 horas.
Situação partidária
O prefeito Tião Bocalom parece ainda não ter entendido uma regra básica da política: ninguém é candidato de si mesmo. Ignorar esse princípio pode levá-lo ao mesmo processo de desidratação, tipo o já vivido por Minoru Kinpara em 2020, quando acabou isolado e teve como único apoio o então PSL.
Dúvida x realidade
Curiosamente, Bocalom parece esquecer que, se não fosse o senador Marcio Bittar, ele sequer teria uma legenda para disputar a reeleição. Foi Bittar quem, em 2024, garantiu a sigla necessária no apagar das luzes. Sem essa ajuda, dificilmente algum partido orbitando o Palácio Rio Branco teria aberto espaço para ele entrar na disputa. Agora, em 2024, a pergunta que paira no ar é: se decidir sair da prefeitura, será que o PL abrirá as portas para ele novamente? Um senador é mais importante que um governador para a cúpula nacional do PL.
Bolsomico
Bocalom, você escolheu errado seu super-herói! O ato pró-Bolsonaro flopou e o ex-presidente já não mobiliza tantos deputados assim… Na Aleac e na Câmara, um ou dois lembraram do Bolsonaro e, assim, o fiasco está em suas mãos. Quem pariu o mico que o balance!
Ausência polêmica
A ausência dos vereadores do PL durante manifestação de servidores continua repercutindo. Segundo fontes da Casa, um dos parlamentares teria disparado nos corredores: “Manifestação não me dá votos”. A declaração causou mal-estar entre os presentes.
Poder e dinheiro
Marcio Bittar alimenta a fama de ser um pragmático articulador político. É bom relativizar porque a eficácia das articulações é colocada à mostra quando não se tem poder e nem recursos.
Só o Boca?
Ano passado, ainda com o rescaldo de ter passado pela relatoria do Orçamento, o senador fez costuras políticas que resultaram em quase nada. Por exemplo: quantos prefeitos “fecham com Bittar”?
Preocupante
Pela pesquisa Data Control, divulgada ontem (6), por exemplo, 65% dos entrevistados não souberam indicar um nome de candidato para votar. Somam a eles 8,7% que afirmam votar nulo. O cenário é ou não preocupante?
Risco
O Acre aparece no novo mapa de erodibilidade da Embrapa com áreas de alta suscetibilidade à erosão hídrica, especialmente em regiões com solos ricos em silte. O mapa é uma ferramenta que auxilia na identificação de áreas frágeis e é estratégica para orientar políticas públicas no estado.
Solo
Com base em dados técnicos validados, o mapa de possibilidade de erosão da Embrapa destaca o Acre entre os estados que requerem atenção especial ao uso do solo. A classificação ajuda a prevenir perdas agrícolas e degradação ambiental em zonas vulneráveis da Amazônia Ocidental.
São ou não?
De mulher até agora só a Mara e Mailza estão com a pré-campanha a todo vapor na majoritária. Mas e a Socorro, a Antônia e a Meire estão quietas por quê? Não são candidatas, não é?
Decisão tardia
O ex-governador Jorge Viana, atualmente presidente da Apex, tem adotado um discurso político com delay (atraso). Ele diz que o PT não pode querer tudo em relação às candidaturas majoritárias para 2026. Mas no tempo em que o partido “mandava” em tudo no estado jamais abriram espaço para os cargos principais. No máximo um vice aqui e outro ali.
Mais um médico
Toda essa argumentação “tardia” do Jorge Viana sobre dividir o poder tem como objetivo lançar a candidatura ao governo do médico Thor Dantas. Ligado à Rede de Sustentabilidade da Marina Silva, o Thor não levaria consigo a pecha de petista, mas de humanista pelo seu desempenho durante a pandemia da Covid-19.
Não tem ponto sem nó
A avaliação do JV deve ser que uma candidatura ao governo sem muita conotação ideológica poderá ajudar na sua campanha ao Senado. Ou seja: a troca de um petista por um humanista irá lhe favorecer.
Além da retórica
Não é apenas uma questão retórica. É, sobretudo, uma questão de lógica. O termo “revolução” remete a um conceito de mudanças estruturantes na forma de organização social que, rigorosamente, passaram longe do que aconteceu no Acre. O momento requer calma. Há números sendo formulados para contabilizar como foi a Expoacre 2025.
Ilderlei e Bocalom
Há fortes indícios de que o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, vai assumir um cargo na gestão do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. Ilderlei está de volta ao Brasil depois de morar na França. Essa dupla pode surpreender em movimentos próximos.
Base de Zequinha aumentando
Dos 14 vereadores de Cruzeiro do Sul, 12 já são da base política do prefeito Zequinha Lima e os outros dois, estão em “balanço” pra irem pro lado dele. O vereador Mazinho da BR já está com um pé no barco de Zequinha e o vereador Cosmo aguarda apenas um “oi sumido” para embarcar. Ambos são do MDB. Esse Acre é divertido…
Carão
Prefeito de Capixaba, Manoel Maia, deve ter ouvido poucas e boas do senador Alan Rick (União Brasil/AC). Com mais moderação do que se viu com atendentes de aeroportos, mas deve ter ouvido. O gestor queria tirar uma PC Hidráulica que fazia açudagem para fruticultores de base familiar para beneficiar propriedades de pequenos pecuaristas.
Justificativa
A justificativa é que esses pecuaristas estavam ampliando a produção e investindo em piscicultura. Logo eles que já haviam sido beneficiados com emenda do deputado Tadeu Hassem de R$ 50 mil para aquisição de diesel.
Fica
Depois do telefonema do senador, a decisão é para que a máquina termine o serviço que estava fazendo com os agricultores e só depois ajude os pequenos pecuaristas. Deu a lógica, papel do poder público é: entre os pequenos, ajuda-se os menores.