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Operação afasta prefeito e bloqueia quase R$ 500 milhões em bens de investigados

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O prefeito de Ananindeua (PA), Daniel Santos (PSB), foi afastado do cargo nesta terça-feira (5) por decisão liminar do desembargador Pedro Sotero, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). A medida faz parte da Operação Hades, que também determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 500 milhões em bens de 16 pessoas físicas e jurídicas investigadas. Só do prefeito afastado, foram bloqueados R$ 140 milhões.


A investigação foi iniciada em 2023 após indícios de fraudes em processos licitatórios que envolvem servidores públicos e empresas do setor da construção civil com contratos com a prefeitura. Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitações e obstrução da Justiça.


A Operação Hades cumpriu mandados de busca e apreensão em diversos locais, incluindo a residência de Daniel Santos, a sede da Prefeitura de Ananindeua, secretarias municipais e endereços na região metropolitana de Belém, no interior do estado e até em Fortaleza (CE).

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Foram alvos diretos da operação as secretarias municipais de Urbanismo (Seurb), Saneamento (Sesan), Licitações e a Procuradoria do Município. Segundo o Ministério Público do Pará (MPPA), também foram impostas medidas cautelares aos investigados.De acordo com o MPPA, o objetivo da operação é desarticular um esquema criminoso voltado à manipulação de licitações públicas, com indícios de conluio entre agentes públicos e empresários para direcionar contratos em troca de vantagens ilícitas.


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