As eleições de 2026, no nosso Acre, ainda não nos empurraram para uma radicalização.
A nossa atual vice-governadora, Mailza Assis, muito provavelmente, assumirá o governo do nosso Acre, e em assumindo, se tornará nossa governadora e detendo todos os poderes que a nossa legislação lhes conferirá. Quanto à sua disposição de concorrer a sua reeleição, nada em contrário.
Quando a candidatura do hoje senador Alan Rick, igualmente, até porque, ainda que não consiga se eleger, o seu mandato de senador se vai até o ano de 2030 e não o tornará uma carta fora do nosso baralho político. E a candidatura do prefeito Tião Bocalom ao governo do Acre, irá prosperar? Resposta: só e somente ele poderá responder, e quem pensar que irá detê-lo ou estimulá-lo, estará redondamente enganado.
Em se mantendo este trio, como pré-candidatos, e como nada sugere que emergirá um quarto pretendente, nem mesmo no auge da disputa acontecerão o “troca-troca” de graves acusações, diferentemente do que está acontecendo no nosso plano federal, e em alguns Estados da nossa federação.
Que nossa justiça eleitoral, no devido tempo, viesse se antecipar e impedindo as candidaturas dos políticos rotulados e comprovadamente desonestos, seria o desejável, mas isto nem sempre tem sido possível.
Lamentavelmente, no nosso país, até o nosso próprio STF-Supremo Tribunal Ferderal, instância máxima do nosso poder judiciário, já se transformou num saco de pancadas dos bolsonaristas, e de certo modo, motivo de elogios dos lulistas. No passado, ao tempo de Operação Lava-Jato, ocorria o contrário.
Neste contexto, o então ministro do STF, Alexandre de Moraes, vem aparecendo como se ele, monocraticamente, estivesse perseguindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Nada disto, afinal de contas, as suas decisões, quando levadas à apreciação dos cinco ministros que compõem a primeira turma do próprio STF, quase sempre, o placar tem sido de 5×0 em desfavor do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro.
Para os bolsonaristas, dos 11 ministros do nosso STF, somente dois deles, os ministros Nunes Marques e André Mendonça se comportam como juízes, e por vezes, o ministro Luiz Fux, enquanto os demais, em número de oito, continuam agindo partidariamente como “paus mandados” do presidente Lula.
Como a parcialidade do nosso STF, acabou chegando aos ouvidos do presidente Donald Trump e tendo como portador o deputado federal, Eduardo Bolsonaro, outro não foi o motivo do tarifaço que o dito cujo nos impusera.
Em relação à disputa pelo governo do nosso Acre e partindo-se da premissa que nenhum dos três pré-candidatos referenciados é sequer acusado de corrupto, que o tema “corrupção”, não venha se prestar para alavancar nenhuma das candidaturas. Sim, os seus verdadeiros propósitos.