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A Revolução Acreana e futuro que já começou

Foto: Sérgio Vale

Por Tião Bocalom, prefeito de Rio Branco


Neste 6 de agosto, o Acre celebra 123 anos desde o início da Revolução Acreana — uma epopeia que mudou os rumos da nossa história. Foi ali, em 1902, que um grupo de brasileiros liderado por José Plácido de Castro decidiu que o Acre seria, de fato e de direito, parte do Brasil. Não por imposição, mas por decisão soberana de um povo que sempre teve identidade, coragem e senso de pertencimento.


Naquele tempo, o que estava em disputa era a riqueza da borracha, um dos recursos mais valiosos do planeta. O Acre era um dos principais fornecedores mundiais, e sua força econômica atraiu os olhos — e as ambições — de potências regionais. Mas foi a força do povo acreano, com sua luta legítima e seu espírito de resistência, que determinou o desfecho. A Revolução Acreana foi, antes de tudo, uma afirmação da nossa soberania.


Hoje, mais de um século depois, vivemos um novo tempo — diferente, mas igualmente decisivo.


O Acre se reposiciona no mapa do desenvolvimento com uma visão estratégica que aponta para o futuro: somos, mais uma vez, protagonistas de um novo ciclo de transformação econômica, desta vez com a perspectiva concreta da construção da ferrovia transoceânica, ligando o Atlântico ao Pacífico, do Brasil ao Peru, de Rio Branco a portos estratégicos da Ásia.


Essa ferrovia, há muito sonhada, não é apenas uma obra de infraestrutura. É um corredor de oportunidades. É a via que pode conectar o nosso agronegócio, a nossa produção florestal sustentável, o nosso comércio e o nosso capital humano aos grandes mercados do mundo. E Rio Branco estará no centro dessa revolução logística, produtiva e comercial.


É preciso visão de futuro, planejamento responsável e compromisso com o povo. E é isso que temos feito. A Prefeitura de Rio Branco investe em obras que melhoram a mobilidade urbana, em programas que geram emprego e renda no campo e na cidade, em parcerias para garantir conectividade, inovação e qualificação profissional. Estamos preparando a capital para este novo tempo que já começou.


Nosso desafio é grande, mas maior ainda é o nosso potencial. Temos terra fértil, localização estratégica, gente trabalhadora e uma história de superação que nos inspira todos os dias.


Neste 6 de agosto, celebramos não apenas uma data histórica. Celebramos o espírito de independência que continua vivo no coração de cada acreano. Um espírito que nos move, que nos dá coragem e que nos faz acreditar que o Acre — este pedaço essencial da Amazônia e do Brasil — será cada vez mais sinônimo de desenvolvimento, dignidade e orgulho nacional.


Viva o Acre! Viva o nosso povo! Viva a nossa história!


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