Baseado em que, o presidente Donald Trump afirma, que o ex-presidente Jair Bolsonaro seria eleito em 2026?
Eu não tenho nenhum compromisso em dá o meu voto em favor da candidatura Lula caso o mesmo venha concorrer a sua reeleição, a não ser que, se num hipotético 2º turno, a disputa viesse se dá entre o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Sendo mais preciso: só votei no candidato Lula uma única vez, e em toda minha vida, e isto porque, concorria com o então candidato Jair Bolsonaro quando este buscava sua reeleição.
Como a candidatura Jair Bolsonaro já foi para o beleléu, dada a sua inelegibilidade, e esta por sua vez, em caráter irrevogável, a definição do meu voto ficará sobrestada, e isto porque, numa democracia como a nossa, em que os partidos políticos se prestam para acomodar candidaturas, terei que avaliar o caráter pessoal dos diversos candidatos.
De uma coisa, e por antecipação, chego imaginar quão baixíssimo serão os níveis dos discursos dos nossos presidenciáveis. Individualmente, todos se dizendo honestos e ao mesmo tempo acusando seus concorrentes de corruptos. Por ser uma obrigação e não uma qualidade, a mim não basta ser honesto para qualificar um candidato que pretenda presidir nossa República.
Desde que os nossos congressistas, em causa própria, instituíram as emendas parlamentares ao nosso orçamento federal, isto num volume de R$-50,00 bilhões anualmente, que o relacionamento entre os nossos dois poderes, o executivo e o legislativo vêm dependendo das liberações das referidas emendas, isto porque, para a grande maioria dos nossos congressistas, suas liberações transformaram nas suas principais preocupações.
A autoridade dos dirigentes partidários não tem prevalecido e jamais irão prevalecer enquanto as liberações das emendas parlamentares ao nosso orçamento federal continuar determinando seus votos. A propósito, mais de uma dezena dos nossos congressistas, do próprio PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, incondicionalmente, vem votando favoravelmente a todas as propostas pelo próprio governo Lula.
Qual o país democrático, e em todo o mundo, minimamente respeitável, em cujos parlamentos vamos encontrar representantes de mais de 20 partidos políticos? Nos EUA e na Inglaterra jamais, mas no nosso país sim, até porque, a moeda de troca que acaba definido os seus votos tem sido as liberações das referidas emendas.
Como as emendas parlamentares já foram transformadas, e de forma legalizada, numa fonte de corrupção, a maior que se tem notícia, e em toda a nossa história, que a polarização Lula/Bolsonaro venha se prestar para pôr fim a compra dos votos dos nossos congressistas, até porque, se nos montes de pedras também nascem flores, que as roubalheiras oriundas das tais emendas, por já terem se revelado altamente corruptas estejam com seus dias contados.