Antes de começar a falar dos bastidores, quero registrar o trabalho de excelência feito pelas equipes de ac24horas.com e ac24agro.com. Foram 9 noites de verdadeiro show de informação. Mobilizamos 26 profissionais das áreas técnicas e de jornalismo. Para reforçar ainda mais o time, contamos com a parceria do Studio7.
Professor Ivo Frare, um dos maiores especialistas em solo da América Latina, reuniu produtores, empresários e representantes de sindicatos de trabalhadores rurais na sede da Federação da Indústria. Frare é um defensor da Agricultura Regenerativa.
Os problemas dos embargos ambientais não atingem apenas os agricultores de base familiar. Há produtores grandes que também estão enrolados.
Por exemplo: há situações em que invasores (neste caso específico, é o termo correto: “invasores”) derrubaram ilegalmente a área de reserva de uma propriedade. Resultado: o satélite entendeu que o proprietário fez a derrubada e agora a propriedade está embargada. E uma cadeia de problemas é gerada para o produtor, sobretudo com os bancos. A situação é grave.
Até 2028, a Dom Porquito quer aumentar em mais de 200% o abate de suínos. Atualmente contabilizado em 600 cabeças por dia, o frigorífico quer ampliar para 1,9 mil animais abatidos. Se não alcançar a meta em 2028, a direção estende o prazo até 2030.
Após a linha de crédito aberta pelo Banco da Amazônia, 20 produtores integrados já estão ampliando as unidades de finalização da cria e engorda. Atualmente, cerca de 30% dos animais abatidos na Dom Porquito vêm de outros estados.
A direção quer acabar com essa situação e fazer com que todos os porcos abatidos na Dom Porquito sejam finalizados aqui mesmo no Acre.
Não é possível passar despercebida a qualidade do Galpão da Indústria da Expoacre. O trabalho refinado, principalmente do setor mobiliário, é um diferencial que deveria nos orgulhar. Mesmo com as dificuldades que o setor industrial atravessa no país, a Fieac tem sabido conduzir avanços em segmentos estratégicos.
Um jovem cinegrafista, entre 18 e 20 anos, viu, no Parque de Exposições, um homem cumprimentando com alguma regularidade algumas pessoas que passavam, com aquele sorriso sempre armado de político profissional. “Quem é?”, perguntou o jovem. “Você não sabe quem é aquele homem?”, desconfiou o interlocutor do rapaz. “Não!”, disse, rindo, meio constrangido. “Aquele ali é Jorge Viana”.
Duas coisas que Jorge Viana precisa fazer urgentemente: primeiro, ajeitar a vaidade e ajustar a agenda para o Acre. Não será fácil. Quem transita na ponte aérea Tóquio-Pequim vai ter dificuldade em se readequar aos problemas daqui. Segundo
: inventar um jeito de se comunicar com a juventude. Tecnicamente, “jovens” são pessoas com menos de 29 anos.Se o MDB não tiver uma chapa competitiva para deputado federal, não existirão motivos para a Jéssica concorrer à Câmara Federal. O Senado será o caminho mais óbvio pra manter o legado político da família Sales vivo. Não adiantará ser bem votada e não conseguir coeficiente eleitoral. A Jéssica já provou desse veneno.
Se realmente a ex-deputada federal Jéssica Sales resolver concorrer ao Senado, o “jogo” no Acre poderá ficar ainda mais embolado. Ela poderá ser um trunfo na manga do MDB pra determinar o apoio ao governo, em 2026, à Mailza Assis ou Alan Rick.
O único caminho seguro pro Alan Rick ter o apoio do MDB é sendo ele próprio o candidato do partido. Se optar pelo Republicanos ou PSD, poderá empurrar o MDB para o colo da Mailza. Existem situações de bastidores que poderão com facilidade levar o Wagner Sales, presidente emedebista, a optar pela vice-governadora.
Durante o ato público pró-Bolsonaro, um participante desabafou no microfone: “Os patriotas do Acre são mais digitais do que presentes”. A crítica à baixa adesão foi tão inesperada que nem o “Mito” teria previsto. O público não chegou a 500 pessoas — e a presença de políticos foi ainda mais tímida. A ordem unida do prefeito Bocalom de que a “verdadeira direita” estava presente na manifestação a favor do Bolsonaro, em frente ao Palácio Rio Branco, pode ser um tiro no pé. Eram tão poucos manifestantes que não dava pra eleger nem um vereador.
Claro que a intenção do Bocalom é transformar a eleição pra governador do Acre numa batalha ideológica. Ele se coloca como o “verdadeiro” representante da direita em contraposição à Mailza Assis e o Alan Rick. Mas se depender desse grupo pingado de manifestantes, não vai decolar.
Os bolsonaristas se manifestam por liberdade, mas não aconteceu nenhuma repressão às manifestações que aconteceram no país inteiro. Puderam se manifestar com toda a liberdade.
Uma outra questão pra se refletir, muitos bolsonaristas detentores de mandatos costumam questionar o sistema eleitoral brasileiro. Mas a maioria se elegeu várias vezes dentro desse sistema. O próprio Bocalom é um exemplo disso.
Uma possível agenda do presidente Lula, na sexta-feira, 8, deve servir para anunciar mais de R$ 4 bilhões em obras no Acre. Entre elas, a ferrovia transoceânica e a reconstrução da BR-364.
“Estamos perdendo de 7 a 1” , disse, em entrevista ao Uol, Ângela Mendes, coordenadora do Comitê Chico Mendes, ao criticar o avanço de setores contrários à conservação da floresta no Congresso. Para ela, o Brasil vive um paradoxo ao se preparar para sediar a COP 30 enquanto retrocede em políticas ambientais.
Com a COP 30 marcada para 2025, Ângela Mendes denuncia o descompasso entre o discurso ambiental do Brasil no exterior e as ações internas. Segundo ela, a força política dos setores antiambientais no Congresso tem enfraquecido a luta pela floresta e pelos povos tradicionais.
Ângela Mendes se diz preocupada com o futuro da Amazônia. Em crítica pública, apontou que os defensores da floresta estão em desvantagem política.
Sergio Lopes vem aí: sob a capa de ser “homem de missão”, o prefeito de Epitaciolândia vem sendo estimulado a alçar voos rumos à Câmara dos Deputados.
Criado por seringueiros em 1975, o “empate” é uma forma pacífica de barrar o desmatamento: ocupação coletiva da área ameaçada até que haja negociação. Sem grandes conflitos fundiários, querem ressuscitar a prática.