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Presidente do PT afirma que partido precisa pensar em era pós-Lula

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O presidente empossado do PT Edinho Silva declarou neste domingo (3) que é preciso pensar na “era pós-Lula”, se referindo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que exerce pela terceira vez o cargo de presidente da República.


“Nós teremos tarefas fundamentais. Primeiro, construir o PT quando o Lula não estiver nas urnas disputando nosso projeto. Lula deixa um legado para o resto da nossa existência. Ele disputou as eleições e reconduziu o partido ao seu lugar de direito. Após 2026, por direito ao descanso e direito a viver a vida pessoal, ele não estará mais depois de 2026. Quero reafirmar que seu substituto não será um nome, será o Partido dos Trabalhadores. Se o PT estiver forte, o nome vamos construir. Até porque não nascerá outro Lula“, destacou.


O discurso foi em Brasília, durante a posse de Edinho Silva na presidência do PT.

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A ministra da Secretaria das Relações Institucionais e ex-presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, também exaltou o papel da legenda e de Lula. Em tom firme e otimista, destacou que, pela segunda vez, o governo petista conseguiu tirar o país do Mapa da Fome, e afirmou com convicção: “Vamos subir a rampa do Planalto novamente em 2026 com o presidente Lula”.


Ao abordar a pauta econômica, Gleisi criticou a concentração de renda no país e defendeu mudanças estruturais. “Temos que melhorar essa distribuição odiosa que nós temos no Brasil”, declarou.


Gleisi também elogiou medidas já tomadas pelo governo, como a desoneração do imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos, e enfatizou a importância do projeto enviado ao Congresso que amplia a isenção para rendas de até R$ 5 mil, enquanto aumenta a cobrança sobre rendimentos acima de R$ 50 mil.


“Essa oneração vai cair em cima de 143 mil pessoas”, disse. Gleisi concluiu com um recado direto: “Nós temos que taxar bancos, bilionários e as bets. Essa gente não pode continuar ganhando dinheiro e não contribuindo com a riqueza do Brasil”.


Também presente na cerimônia, o senador Humberto Costa (PT-PE) e presidente interino do partido fez um discurso emocionado em que exaltou a democracia interna do partido, destacando que o PT é a única legenda no país que escolhe seus dirigentes em todos os três níveis — municipal, estadual e nacional.


Ao se despedir da Presidência da sigla, cargo que ocupou por um curto período, o parlamentar afirmou estar encerrando “um dos capítulos mais importantes” de sua trajetória política.


“Já ocupei muitas funções honrosas: fui secretário estadual, vereador, deputado federal, ministro e senador. Mas ser presidente do PT, mesmo que por pouco tempo, foi o maior orgulho político e pessoal que tive até hoje”, declarou.


Humberto destacou que exerceu a função com “paixão, responsabilidade e compromisso com a história deste partido, que nasceu das lutas do povo e segue sendo o principal partido da esquerda brasileira e latino-americana”.


Críticas a Trump
Em seu discurso, Edinho Silva também comentou a relação Brasil e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem chamou de “fascita”.


“Nós estamos enfrentando o maior líder facista do século 21 que é Donald Trump. Se o Trump, que representa o facismo, diz ao mundo que não tem urgência climática, nós temos que dizer não a isso, a esquerda tem que dizer não a isso. Nós reconhecemos a urgência climática e a transição energética”.


Mais cedo, a ministra Gleisi também pincelou sobre e destacou um “cumprimento especial” ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O magistrado foi alvo de sanções de Trump na última semana.


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