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MPF e PF desmantelam esquema de diplomas falsos em Rondônia

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Um esquema de fraude envolvendo cursos de pós-graduação irregulares foi desarticulado em Rondônia por meio de uma investigação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF). Segundo as apurações, instituições com atuação em Vilhena e outras cidades ofereciam cursos sem autorização do Ministério da Educação (MEC), enganando estudantes com promessas de diplomas reconhecidos por universidades brasileiras e estrangeiras.


A prática incluía parcerias fictícias, publicidade enganosa e emissão de certificados falsos. Os cursos duravam cerca de 12 meses, com aulas aos fins de semana e mensalidades entre R$ 450 e R$ 500. Ao final, os alunos eram surpreendidos com a cobrança de valores entre R$ 9 mil e R$ 11 mil para participar das bancas e garantir o diploma — alguns chegaram a desembolsar até R$ 22 mil no total.


Com base nas investigações, o MPF ajuizou uma ação civil pública pedindo a suspensão das atividades das instituições envolvidas, além da responsabilização dos participantes e o pagamento de indenizações aos alunos lesados e à sociedade.

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Entre os alvos da ação estão:


• O Instituto de Pesquisa Educacional em Ensino Superior e Pós-Graduação (IPE), antiga Umesam;


• A Faculdade Santo André (Fasa), ligada à Associação Multidisciplinar de Rondônia (Multiron);


• A empresa Amazônia Educação e Cultura (AEC).


Sete pessoas também foram denunciadas criminalmente por associação criminosa, estelionato e falsificação de documentos públicos.


Em um dos casos citados pelo MPF, após a descoberta da fraude, os responsáveis ainda tentaram enganar os alunos, enviando documentos falsificados em nome da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que posteriormente confirmou a falsidade dos documentos.


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