Pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostrou que 71% dos brasileiros veem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com candidato à reeleição em 2026. O levantamento perguntou ainda se o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível após condenação do Tribunal Superior Eleitoral, deveria manter o plano de tentar se candidatar mesmo com sanção e 67% afirmaram que não.
A pesquisa foi realizada entre os dias 29 e 30 de julho e ouviu 2.004 brasileiros com mais de 16 anos, em 130 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Entre o total de entrevistados que disseram ver Lula na próxima disputa presidencial, 54% preferiam que o petista também deveria desistir da empreitada. Entre os nomes apontados como plano B, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) foi que mais de destacou na preferência dos eleitores, passsndo de 18%, percentual que tinha na pesquisa de abril de 2024, para 26%. O ministro da Fazenda Fernando Hadda segue ainda sendo o político com mais apoio entre os eleitores da esquerda, com 29%, mas com uma queda acentuada de apoio, se comparado com o percentual de abril que era de 37%.
Os outros nomes que aparecem como opção são o da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que tem 9% de aprovação; o ministro da Casa Civil Rui Costa, com 6%; e a ministra de Secretaria de Relações Institucionais Gleisi Hoffmann, que tem 3%. Outros 13% responderam não apoiar nenhuma das opções e 6% que não sabem.
Já na direita, a decisão tem Bolsonaro de se declarar candidato ao pleito de 2026 mesmo estando inelegível conta com o apoio de 30% dos entrevistados, enquanto 67% acreditam que deveria desistir e apoiar alguém no lugar e 3% disseram não saber responder.
Como principal opção para substituí-lo aparece a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 23%, seguida do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21%. Depois vem o filho do ex-presidente Eduardo Bolsonaro, com 11%, o governador do Paraná Ratinho Jr. (PSD), com 10%, o senador Flávio Bolsonaro (PL), com 9%, o governador de Goiás Ronaldo Caiado (União), com 6%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 5%. Outros 8% disseram não apoiar nenhum nome e 7% afirmaram não saber responder.