A sucessão do governador Gladson Cameli, a não ser , que ocorra um revés, vem se dando com tranquilidade
O Acre nunca foi petista e nem lulista. Se assim continua sendo, por que o vianismo, sendo ao mesmo tempo, petista e lulista, politicamente nos comandou por quase 20 anos? A reposta para esta pergunta já tinha nos sido dada com bastante assertividade pelo nosso imortal Vinicíus de Morais, até porque, é dele autoria a seguinte expressão: “Que não seja imortal, posto que, é chama, mas que seja infinito enquanto dure”.
No mês de abril de 2026, o governador Gladson Cameli, muito provavelmente se despedirá da honrosa condição de governador do nosso Acre para concorrer a uma das duas vagas que estarão em disputa para todos àqueles que pretendam nos representar no senado da nossa República.
Diz o ditado popular que: das urnas e das jazidas, só se sabe o que tem dentro quando as mesmas são abertas, mas caso venha disputar uma das duas vagas que os nossos eleitores irão escolher para o senado, uma delas será ocupada pelo atual governador Gladson Cameli, posto que, como bem se expressou Venicius de Moraes, tudo nos faz crer que a sua chama política continua acesa, ou seja, ativada e durando.
Politicamente, Gladson Cameli não tem inimigos. No máximo e eventualmente, pelas escolhas que tem se condicionado a fazer, ocasionalmente, tem se deparado com alguns adversários, mas nunca irreconciliável, até porque, passado os processos eleitores é ele próprio sai buscando as reconciliações.
Quem discorda do favoritismo do governador Gladson Cameli junto aos eleitores acreanos precisa ler “O poder do carisma”, justamente um dos livros que melhor revela o poder dessa especificidade, particularmente, para quem participa do nosso difuso e mutante ambiente político/eleitoral.
A não ser que aconteça uma brutal reviravolta, se confirmada a candidatura Gladson Cameli ao senado nas eleições de 2026, um dos dois dos nossos atuais senadores, Márcio Bittar e Sérgio Petecão, irá embarcar na indigesta barca que o levará para o indesejável destino: Manacapuru.
Em relação à disputa pelo governo do nosso Estado, as temperaturas e as pressões se encontram em níveis aceitáveis, a não ser que o prefeito Tião Bocalon decida entrar no jogo, e se isto acontecer, a atual vice-governadora, Mailsa Assis e o senador Alan Rick, terão rever suas atuais estratégias.
Em relação às disputas pelas nossas duas vagas ao senado, para além da provável eleição da candidatura Gladson Cameli outra questão se levanta, reporto-me a candidatura do ex-prefeito, ex-governador e ex-senador Jorge Viana ao senado, afinal de contas, enquanto gestor público ele é sempre lembrado e com saudosa memória. Para além dos questionamentos acima a candidatura “Mara Rocha” ao senado não poderá ser descartada.